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Após operação, Bolsonaro fica proibido de falar com cúpula de seu partido

Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto participam de evento do PL na Alesp Imagem: Marlene Bergamo/Folhapress

Do UOL, em Brasília

08/02/2024 10h59Atualizada em 08/02/2024 11h17

Após operação da Polícia Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está proibido de falar com os outros investigados no caso, como o presidente de seu partido, Valdemar Costa Neto, e o general Braga Netto, secretário nacional de Relações Institucionais da legenda.

O que aconteceu

Presidente de honra do partido, Bolsonaro costuma ir diariamente à sede do PL em Brasília. No local, fala com Valdemar e Braga Netto, além de outros dirigentes da sigla.

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse que a medida é "necessária para resguardar investigação". Na decisão, Moraes justifica que a cautelar de proibição tem como objetivo evitar a combinação de versões.

Ministro também quer inibir "influências indevidas" nas testemunhas ou em outras pessoas que possam colaborar com a investigação. A PF deflagrou nesta a Operação Tempus Veritatis, que mira suposta organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado para manter Bolsonaro na Presidência.

Sem contato também com Tércio Arnaud. O assessor estava morando na casa de Bolsonaro em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

Operação mira em núcleo de Bolsonaro

Jair Bolsonaro é um dos alvos da operação. Os agentes foram à casa do ex-presidente em Angra dos Reis (RJ) para recolher o passaporte. Como o documento não estava no local, foi dado o prazo de 24 horas para a entrega.

Ex-ministros de Bolsonaro são alvos de busca e apreensão. Entre os nomes estão Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira.

O coronel Marcelo Costa Câmara e Filipe Martins, ex-assessores de Bolsonaro, foram presos. A PF também prendeu Rafael Martins de Oliveira, major do Exército.

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