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Operações psicológicas: como é o batalhão de tenente-coronel alvo da PF

Tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida Imagem: Reprodução/LinkedIn

Do UOL, em São Paulo

09/02/2024 14h00

O tenente-coronel Guilherme Marques de Almeida foi abordado por agentes da Polícia Federal nesta quinta-feira (8), como parte de uma operação que investiga tentativa de golpe do ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados - inclusive militares de alta patente.

Almeida é o responsável pelo Batalhão de Operações Psicológicas do Exército, sediado em Goiânia.

O que faz o Batalhão de Operações Psicológicas?

As operações do batalhão têm relação com atividades de inteligência do Exército. O batalhão é conhecido internamente como Op Psc e é um dos batalhões do Copesp (Comando de Operações Especiais do Exército).

No descritivo do curso para fazer parte do batalhão, há disciplinas relacionadas à informação, como guerra cibernética, comunicação social, inteligência e guerra eletrônica.

A ideia é usar formas não violentas de atuar em um cenário de conflito ou guerra, de modo a exercer influência na emoção, opinião e atitudes de um grupo.

No Brasil, o termo, "operação psicológica" refere-se a ambientes de paz. Já o termo "guerra psicológica" é usado em cenários de guerra.

Um dos casos mais recentes de operação psicológica foi a exercida pelo Brasil durante uma missão no Haiti, entre 2004 e 2017. Lá, o Exército precisou ganhar o apoio da população para promover a pacificação, após a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide.

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