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Deputado do PT aciona PGR e pede prisão preventiva de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro gesticula em frente à sua casa antes de prestar depoimento à PF Imagem: REUTERS/Adriano Machado

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/03/2024 18h03

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) acionou a PGR (Procuradoria-Geral da República) para pedir a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O que aconteceu

A representação criminal ocorre poucas horas após imagens do político em embaixada da Hungria serem divulgadas pelo jornal "The New York Times".

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No documento, Lindbergh diz que a iniciativa de Bolsonaro indica tentativa de fuga. Ele pede a prisão preventiva do ex-presidente da República.

Nesse cenário, a estadia do ex-presidente, por dois dias, na Embaixada da Hungria, sugere uma tentativa clara de pavimentar o terreno para eventual fuga ou proteção estrangeira, na medida em que as investigações são aprofundadas e se robustecem os indícios e provas capazes de fundamentar não apenas medidas cautelares (prisão), como uma futura condenação penal. Trecho da representação feita pelo deputado Lindbergh Farias

O pedido foi encaminhado pelo petista ao procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco.

Bolsonaro foi à embaixada após entregar passaporte

Bolsonaro foi para embaixada húngara quatro dias após entregar passaporte à PF. Ele teria chegado ao local na noite de 12 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval, acompanhado de dois seguranças, conforme o "NYT".

O ex-presidente foi recebido pelo embaixador. Imagens de câmeras de segurança mostram o presidente encontrando o embaixador Miklos Tamás Halmai.

Funcionários de embaixada foram orientados a não trabalharem presencialmente. No dia 14 de fevereiro, os funcionários que deveriam voltar ao prédio no dia seguinte ao feriado de Carnaval, foram orientados a passar o resto da semana trabalhando de casa. De acordo com a reportagem do NYT, ninguém foi informado sobre o motivo da orientação.

Bolsonaro e outras 19 pessoas ligadas a ele entregaram o documento à PF em 8 de fevereiro. A entrega foi feita por medida cautelar referente à operação que investiga o grupo que tentou dar um golpe Estado após as eleições.

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