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STJ sofre ataque hacker; tribunal diz que não houve prejuízos

Fachada do STJ; tribunal diz que problema teria sido resolvido "em questão de poucos minutos" Imagem: Alan Marques/Folhapress

Do UOL, em Brasília

08/09/2024 11h06Atualizada em 08/09/2024 16h50

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) informou neste domingo (8) que sofreu um ataque cibernético, mas afirmou que "o fato não causou prejuízos aos usuários".

O que aconteceu

Ataque ocorreu na última sexta-feira (6). Segundo o tribunal, o objetivo era paralisar os sistemas da corte.

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Problema teria sido resolvido "em questão de poucos minutos", de acordo com a assessoria de imprensa do órgão.

Uma fonte do tribunal disse ao UOL que houve uma tentativa de invadir o sistema, mas os criminosos não conseguiram "forçar a porta" do sistema. Ela informou que o STJ sofre esse tipo de ataque com tentativa de invasões rotineiramente. Por isso, disse que a tentativa de sexta-feira foi de menor gravidade se comparado ao ataque de 2020.

O Superior Tribunal de Justiça informa que nesta sexta-feira (6), foi alvo de atividade criminosa cibernética e sofreu uma tentativa de paralisação de seus sistemas. Em questão de poucos minutos, o controle foi totalmente retomando, assegurando o funcionamento dos serviços digitais. O fato não causou prejuízos aos usuários.
Nota do Superior Tribunal de Justiça

Um grupo assumiu a autoria do crime. Ele afirma ter feito o ataque ao STJ, além dos sites da Anatel, Polícia Federal e Supremo Tribunal Federal depois que o ministro Alexandre de Moraes ordenou a suspensão do aplicativo X (ex-Twitter) no Brasil.

A reportagem questionou o STJ para saber como será a investigação do caso. Os esclarecimentos serão publicados quando forem recebidos.

Em novembro de 2020, houve um ataque cibernético ao STJ. O grupo criminoso criptografou os dados e impediu os funcionários e ministros de acessá-los. O objetivo era cobrar um "resgate" para liberar o acesso. A solução provisória foi o tribunal a suspender as sessões de julgamento e tirar seu site do ar.

Mas o ataque de 2020 não atingiu a cópia de segurança dos arquivos, o "backup". Por isso, o tribunal conseguiu retomar o trabalho. "Permanecem íntegras as informações referentes aos processos judiciais, contas de e-mails e contratos administrativos, mantendo-se inalterados os compromissos financeiros do tribunal, inclusive quanto à sua folha de pagamento", disse o STJ à época.

A reportagem questionou a assessoria do STJ para saber como será a investigação do caso ocorrido na última sexta-feira. Os esclarecimentos serão publicados quando forem recebidos.

O UOL questionou a Polícia Federal sobre eventual abertura de investigação em relação o crime de sexta-feira (6). Também questionou sobre os resultados da apuração do crime ocorrido em 2020. Os esclarecimentos serão publicados se foram recebidos.

Site da Polícia Militar está fora do ar

Paralelamente, o site da Polícia Militar do Distrito Federal está fora do ar há dois dias. Os sistemas internos também não funcionam. A situação segue a mesma na manhã deste domingo (8).

A assessoria da Polícia Militar do DF afirmou ao UOL que não é possível saber a causa da interrupção do acesso ao site e às plataformas internas. Também não se sabe se o problema tem origem num ataque cibernético.

O secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, foi procurado, mas não prestou esclarecimentos. A Polícia Federal não informou se investiga um eventual ataque cibernético contra a PM.

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