Ministério da Justiça convoca mais 150 bombeiros para combater incêndios

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou nesta quarta-feira (11) a convocação de mais 150 bombeiros militares da Força Nacional de Segurança para atuar na região da Amazônia Legal.

O que aconteceu

Dino ordenou aumento no efetivo. Medida foi tomada após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino determinar que a União ampliasse o efetivo de bombeiros para atuar nas regiões da Amazônia e do Pantanal que estão sofrendo com incêndios em meio à seca histórica que atinge o país.

Pasta mobilizou profissionais e acionou estados. Para atender à decisão de Dino, o secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo, determinou o remanejamento de bombeiros militares que estão servindo na Força Nacional, uma equipe de elite com profisisonais de segurança pública de todo o país que fica à disposição do governo federal. Em paralelo a essa ação, a Senasp enviou ofícios a 21 estados solicitando a mobilização voluntária de bombeiros para auxiliar no combate a incêndios na Amazônia e no Pantanal.

O efetivo total, de 150 homens, estará na região amazônica até a próxima semana. Os agentes já estão em deslocamento, segundo o Ministério da Justiça. Eles se juntarão aos 162 bombeiros que atuam, desde junho, em operações contra queimadas na Amazônia e no Pantanal. Além disso, a Senasp pretende acionar, nos próximos dias, mais 50 bombeiros que estão no cadastro reserva da Força Nacional.Além disso, a Senasp pretende acionar, nos próximos dias, mais 50 bombeiros que estão no cadastro reserva da Força Nacional.

Segundo o Ministério, mais de R$ 38,6 milhões foram destinados para custeio das forças de segurança dos estados e do Distrito Federal. Valor é referente às operações de proteção dos biomas de janeiro até agosto de 2024 e corresponde a um aumento de mais de 400% em relação a todo o ano de 2022, quando foram pagos aproximadamente R$ 9,4 milhões.

Os números demonstram o comprometimento do governo do presidente Lula e do ministério no combate a esse problema sério que aflige diversas regiões do país. Não mediremos esforços para seguir nesse objetivo, que é o de reduzir danos e valorizar os profissionais que estão atuando na linha de frente.
Manoel Carlos de Almeida Neto, secretário-executivo do MJSP

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