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Taxar super-ricos resolveria problema da fome de 350 milhões, diz ministro

Márcio Macêdo, secretário-geral da Presidência da República, durante a abertura do G20 Social Imagem: Reprodução

Do UOL, em Brasília

15/11/2024 18h50

O secretário-geral da Presidência da República, ministro Márcio Macêdo, defendeu que a proposta de taxar super-ricos pode resolver a fome de milhões de pessoas no mundo.

O que aconteceu

Declaração do ministro foi dada na quinta-feira (14) durante a cerimônia de abertura do G20 Social, no Rio de Janeiro. O Brasil, que atualmente ocupa a presidência do "Grupo dos Vinte", priorizou a defesa de temas sociais, como o combate à fome e à pobreza.

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1% por cento desses bacanas controlam a riqueza do mundo. 2% por cento de taxação, isso não faz nem cócega neles. É tão pouquinho. Mas isso significa dizer que poderá resolver o problema de 350 milhões de pessoas famintas no planeta Terra.
Márcio Macêdo, secretário-geral da Presidência da República

Tema deve ser incluído no relatório final do G20 Social. Segundo Macêdo, o documento será entregue ao presidente Lula (PT) no sábado (16). O grupo é uma iniciativa paralela ao G20 para permitir a participação dos movimentos e organizações sociais na Cúpula de Chefes de Estado.

Brasil quer taxar os super-ricos do mundo. A proposta sugere uma cobrança mínima anual de 2% sobre a fortuna total dos bilionários do planeta. O projeto tem potencial de arrecadar até US$ 250 bilhões por ano de aproximadamente 3.000 super-ricos.

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