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Não há espaço no Brasil para ações contra a democracia, diz Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) Imagem: Roque de Sá/Agência Senado

Do UOL, em São Paulo

19/11/2024 12h41

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como "extremamente preocupantes" as suspeitas de envolvimento de agentes militares em um plano para executar Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O que aconteceu

"Não há espaço no Brasil para ações que atentem contra o regime democrático", disse Pacheco. O presidente do Senado afirmou, em nota enviada à imprensa, que o grupo de militares agiu em uma "clara ação com viés ideológico".

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Pacheco pediu também que a investigação alcance todos os envolvidos. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não se pronunciou a respeito da operação até o momento.

A PF prendeu quatro militares das Forças Especiais e um policial federal. No plano para executar Lula e Alckmin em dezembro de 2022, eles cogitaram usar veneno e explosivos, segundo a investigação.

O plano denominado "Punhal verde amarelo" foi impresso pelo general Mario Fernandes. Ele foi assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde de Jair Bolsonaro (PL). Segundo a Polícia Federal, o documento foi impresso no Palácio do Planalto, após a derrota do ex-presidente, quando Bolsonaro estava presente no palácio.

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