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Sakamoto: Filhos de Bolsonaro gostariam de ser o 'poste' do pai na eleição

Do UOL, em São Paulo

17/03/2025 19h00

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), gostariam de ser o "poste" do pai nas próximas eleições ao Palácio do Planalto, em 2026, analisou o colunista Leonardo Sakamoto no UOL News, do Canal UOL. Bolsonaro, o pai, é considerado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) até 2030.

É o caso no caso o senador Flávio Bolsonaro, que provavelmente também gostaria de ser o poste do pai. O deputado Eduardo Bolsonaro pode ser o poste do pai. Ambos não têm votos sozinhos, mas, é claro, impulsionados pelo pai, poderiam ir mais longe.
Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

Sakamoto se referia à declaração feita pelo próprio Flávio ao UOL: o senador disse que Bolsonaro continuará candidato até o prazo final da Justiça Eleitoral. A ideia é esperar "até os 48 minutos do segundo tempo". Caso a proibição de concorrer se mantenha, o vice vira o titular na disputa pelo Planalto. Se não concorre, diz ele, Bolsonaro "elege até um poste".

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A questão é que, ao mesmo tempo, seja o Flávio —por conta de toda aquela bagagem pesada, devido às denúncias de rachadinha, fábrica de chocolate, venda de imóveis— ou mesmo o Eduardo —por conta da relação dele, inclusive com grupos da extrema-direita fora do Brasil— podem ser pessoas que não atinjam o público que precisa para se eleger presidente da República, que são os votos mais ao centro.

E o centrão já sabe disso. O próprio [senador] Ciro Nogueira falou que um candidato a presidência tem que ser colocado ainda em 2025 para o nome ser trabalhado a tempo de poder enfrentar e derrotar Lula na avaliação desse grupo de direita, do Bolsonaro. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL

Malafaia: 'Avisei a Bolsonaro que carioca acorda tarde no domingo'

Ao UOL News, Silas Malafaia —um dos organizadores do ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)— contestou números divulgados na imprensa e comparou o tamanho da manifestação com bloco promovido pela cantora Anitta, no Carnaval.

Eu não gosto de entrar numa 'guerra' com esses números: 100 mil, 200 mil, 18 mil [pessoas]. Primeiro, [dizer que foram] 18 mil é uma afronta à inteligência de qualquer um. Um dia desses, a Anitta fez aqui no Carnaval 600 mil [pessoas]. Pega a nossa imagem, e a imagem disso, [do bloco] da Anitta. Não vi ninguém discutir nada disso.

Então, sabe, eu tenho muita dificuldade com a questão de números. Eu sei do seguinte, num domingo de mais de 30 graus, com a final de Fla-Flu, de tarde, no Maracanã, nós tínhamos lá uma multidão de gente. Não tinham dois quarteirões, não, tinham mais do que dois quarteirões [cheios]. Vai me desculpar. Silas Malafaia, pastor e aliado de Bolsonaro

O ato de Bolsonaro, que pedia a anistia a envolvidos na tentativa de golpe, reuniu ontem 18,3 mil pessoas na praia de Copacabana, na zona sul do Rio, segundo dados do Monitor do Debate Público do Meio Digital, do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), em parceria com a ONG More in Common. Em 2024, o público foi de 33 mil pessoas.

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