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Tarcísio diz que julgamento no STF 'não será último desafio' de Bolsonaro

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em sessão do Fórum Nacional da Indústria - Mônica Andrade  20.mar.25/Governo do Estado de SP O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em sessão do Fórum Nacional da Indústria - Mônica Andrade  20.mar.25/Governo do Estado de SP
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em sessão do Fórum Nacional da Indústria Imagem: Mônica Andrade 20.mar.25/Governo do Estado de SP

Do UOL, em São Paulo

26/03/2025 18h49Atualizada em 26/03/2025 18h49

Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, disse que o julgamento que tornou Jair Bolsonaro (PL) réu por tentativa de golpe de Estado "não é o primeiro e não será o último desafio a ser enfrentado" pelo ex-presidente.

O que aconteceu

"Estou certo de que Bolsonaro conduzirá esse processo com a coragem que sempre motivou todos ao seu redor", disse Tarcísio em publicação nas redes sociais. O governador afirmou ainda que Bolsonaro é "a principal liderança política do Brasil, e assim seguirá".

Tarcísio afirmou que "a verdade prevalecerá e sua inocência será comprovada". Ele foi ministro no governo Bolsonaro e é apontado hoje por analistas como principal herdeiro político do ex-presidente, que está inelegível.

Pesquisa aponta empate técnico entre Tarcísio e presidente Lula (PT) na disputa para presidência em 2026. Em cenário de segundo turno, Lula aparece numericamente atrás do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) —47% x 49%—, mas há empate na margem de erro, que é de um ponto percentual para mais ou para menos. Os dados são de levantamento AtlasIntel em conjunto com a Bloomberg.

Apesar de inelegibilidade, Bolsonaro diz que segue candidato. Ele reiterou sua intenção de concorrer em entrevista concedida à imprensa em Brasília hoje no fim da tarde.

A Primeira Turma do STF foi unânime em aceitar hoje a denúncia sobre a tentativa de golpe de Estado. A decisão do Supremo Tribunal Federal transformou Bolsonaro e mais sete aliados em réus numa ação penal.

Após virar réu, Bolsonaro partiu para o ataque. Declarações distorcidas e falsas, ataques à esquerda e grosserias à imprensa, que ficou num cercadinho, marcaram sua entrevista após a decisão do tribunal.


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