Empurrada para um canto degradado de suas terras ancestrais, a etnia xoclengue, presente no sul do Brasil, aguarda por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que pode lhes devolver o território perdido há décadas.
Sentados ao lado de um fogão a lenha, anciões xoclengues se lembram dos tempos em que a abundância de peixe e de animais de caça alimentava suas famílias, antes de grande parte de suas terras férteis terem sido vendidas pelo Estado para produtores de tabaco, nos anos 1950.