Mulher morre após tratamento para alisar cabelo em GO
A morte da dona de casa Maria Eni da Silva, de 33 anos, três dias após um tratamento para alisar o cabelo levantou a suspeita de que a causa possa ter sido a aplicação de formol e cremes para fazer a chamada escova gradativa. A mistura foi aplicada em um salão de beleza de Porangatu (GO), a 426 quilômetros de Goiânia. O irmão de Eni, o policial militar Valdivino Silva, contou que, depois da escova, surgiram caroços na cabeça de Maria Eni.
"Ele disse que, antes de ser internada, Maria Eni sentiu coceiras, depois fortes dores de cabeça e falta de ar", relatou a delegada Cinthia Costa, que investiga o caso. Ela recolheu amostras dos produtos para análises e espera o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para analisar melhor o caso. "Há indicações de manifestações alérgicas e mesmo de intoxicação, mas desconhecemos a causa mortis", disse.
A mistura de formol com cremes é bastante usada em salões de beleza de Goiânia. O cheiro forte do formol, que é tóxico quando inalado ou ingerido, costuma ser atenuado com o uso de cremes e essências. A dosagem, no entanto, tem de ser controlada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe o uso de formol acima de 0,2% da mistura no processo de alisamento de cabelos. Segundo a polícia de Porangatu, informações não oficiais indicam que o tratamento de Eni pode ter envolvido uma mistura com mais de 20% de formol.
"Ele disse que, antes de ser internada, Maria Eni sentiu coceiras, depois fortes dores de cabeça e falta de ar", relatou a delegada Cinthia Costa, que investiga o caso. Ela recolheu amostras dos produtos para análises e espera o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para analisar melhor o caso. "Há indicações de manifestações alérgicas e mesmo de intoxicação, mas desconhecemos a causa mortis", disse.
A mistura de formol com cremes é bastante usada em salões de beleza de Goiânia. O cheiro forte do formol, que é tóxico quando inalado ou ingerido, costuma ser atenuado com o uso de cremes e essências. A dosagem, no entanto, tem de ser controlada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe o uso de formol acima de 0,2% da mistura no processo de alisamento de cabelos. Segundo a polícia de Porangatu, informações não oficiais indicam que o tratamento de Eni pode ter envolvido uma mistura com mais de 20% de formol.