Greenpeace invade reunião da CTNBio sobre transgênico
O segundo dia da 100ª reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), que seria realizada a partir das 9h em Brasília, ainda não tinha começado às 11h20 porque representantes do Greenpeace invadiram a sala. A assessoria de imprensa do Greenpeace informou que, na semana passada, foi enviado à comissão um requerimento solicitando a participação do grupo na reunião como ouvinte, mas não obteve resposta. Segundo o grupo, o pedido foi reforçado ontem em requerimento enviado pela procuradora do Ministério Público Federal Maria Cordioli.
Membros da CTNBio afirmaram que o Greenpeace invadiu a sala impedindo o início da reunião, quando seria votado o pedido feito pelo grupo para participar do encontro. O especialista em biotecnologia indicado pelo Ministério da Agricultura, Alexandre Nepomuceno, disse que a maior parte dos membros da comissão se retirou do recinto enquanto se define a situação. Edílson Paiva, especialista em biotecnologia vegetal que representa o Ministério da Ciência e Tecnologia, observou que a lei da CTNBio contempla a participação de membros da sociedade civil, mas ela precisa ser votada pelos representantes da comissão.
De acordo com a assessoria do Greenpeace, a comissão convocou um assessor jurídico do Ministério da Ciência e Tecnologia para tentar resolver o impasse. A Polícia Militar e a Polícia Federal foram chamadas.
A reunião de hoje deve definir a liberação comercial de sete variedades comerciais de milho transgênico. O encontro ocorre em meio ao impacto da decisão tomada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sancionou com vetos o projeto que reduz o quórum da CTNBio exigido para liberação comercial de sementes geneticamente modificadas de 18 para 14 votos. Lula vetou o artigo que liberava o beneficiamento e a venda de algodão transgênico ilegalmente plantado no País e que havia sido apreendido pelo Ministério da Agricultura em 2006.
Membros da CTNBio afirmaram que o Greenpeace invadiu a sala impedindo o início da reunião, quando seria votado o pedido feito pelo grupo para participar do encontro. O especialista em biotecnologia indicado pelo Ministério da Agricultura, Alexandre Nepomuceno, disse que a maior parte dos membros da comissão se retirou do recinto enquanto se define a situação. Edílson Paiva, especialista em biotecnologia vegetal que representa o Ministério da Ciência e Tecnologia, observou que a lei da CTNBio contempla a participação de membros da sociedade civil, mas ela precisa ser votada pelos representantes da comissão.
De acordo com a assessoria do Greenpeace, a comissão convocou um assessor jurídico do Ministério da Ciência e Tecnologia para tentar resolver o impasse. A Polícia Militar e a Polícia Federal foram chamadas.
A reunião de hoje deve definir a liberação comercial de sete variedades comerciais de milho transgênico. O encontro ocorre em meio ao impacto da decisão tomada ontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sancionou com vetos o projeto que reduz o quórum da CTNBio exigido para liberação comercial de sementes geneticamente modificadas de 18 para 14 votos. Lula vetou o artigo que liberava o beneficiamento e a venda de algodão transgênico ilegalmente plantado no País e que havia sido apreendido pelo Ministério da Agricultura em 2006.