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Contra a dor de cabeça, o melhor tratamento é a prevenção

Ana Sachs

Do UOL, em São Paulo

31/10/2012 07h00Atualizada em 24/04/2015 13h11

A dor de cabeça é um mal que, mais cedo ou mais tarde, todo mundo vai sentir. Em geral atribuída ao estresse e às tensões do dia a dia, pode ter as mais variadas razões, desde a ingestão de alimentos que desencadeiam a enxaqueca até problemas de visão, como o astigmatismo (visão embaralhada).

A Sociedade Internacional de Cefaleia reconhece a existência de mais de 150 tipos diferentes de dor de cabeça, sendo as mais comuns a enxaqueca e a dor de cabeça do tipo tensional (causada por tensão muscular). Estas atingem 15,2% e 13% da população nacional, respectivamente, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe).

Muitos dos que sofrem com as dores passam anos sem buscar ajuda. Mas hoje já existem no mercado vários tratamentos que evitam novas crises. Segundo a SBCe, eles podem ser com ou sem remédios, e todos têm a mesma faixa de resposta terapêutica: em cerca de 50% das pessoas, as dores de cabeça fortes reduzem sua intensidade pela metade. "O principal é o tratamento preventivo, para evitar que venham as crises", informa Mario Peres, neurologista do hospital Albert Einstein. 

Por isso, sempre que a cefaleia torna-se frequente, é importante procurar um médico. Para saber mais sobre o assunto, veja no álbum abaixo o que é verdade e o que é lenda acerca da dor de cabeça.