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Mulher de 56 anos é primeira vítima da gripe A (H1N1) de Hortolândia (SP)

Fabiana Marchezi

Do UOL, em Campinas

27/06/2013 14h47Atualizada em 27/06/2013 15h38

Uma mulher de 56 anos é a primeira vítima da gripe A (H1N1) da história de Hortolândia (a 114 km de São Paulo). O município nunca havia registrado morte em decorrência da doença. Outros seis casos de H1N1 foram confirmados na cidade neste ano.

Segundo a Secretaria de Saúde do município, a vítima pertencia ao grupo de risco e não havia sido vacinada. Ela estava internada no Hospital Mário Covas e morreu no dia 31 de maio.

Os outros seis casos evoluíram para a cura. O Instituto Adolfo Lutz investiga outros 12 casos suspeitos.

Nesta quarta-feira (26), além de Hortolândia, outros três municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC) confirmaram mortes por causa do vírus H1N1: Campinas, Sumaré e Santa Bárbara d'Oeste. Com isso, chega a 16 o número de óbitos em decorrência da doença na RMC: Campinas (7), Americana (3), Paulínia (2), Santa Bárbara d'Oeste (2), Sumaré e Hortolândia.

Em Campinas, a doença já matou sete pessoas. A última vítima, confirmada nesta quarta-feira (26) é um homem de 54 anos que fazia parte do grupo de risco e não havia tomado a vacina. Ao todo, a cidade confirmou 27 casos da doença. Outros 72 estão em análise pelo Instituto Adolfo Lutz.

Em Sumaré, um homem de 64 anos também morreu em decorrência do vírus H1N1. Ele também não havia sido vacinado contra o vírus e morreu dia 21. A cidade registra outros oito casos confirmados da doença.

Já em Santa Bárbara d'Oeste, a vítima é um jovem de 30 anos que faleceu no último dia 20. Ele estava internado em um hospital particular de Americana. A Secretaria municipal de Saúde não soube informar se ele era do grupo de risco, tampouco se havia sido imunizado.  Outros quatro casos estão sendo investigados.

Neste ano, em todo o Estado de São Paulo, foram registrados 3.324 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, sendo 631 para gripe influenza A (H1N1). De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, entre os confirmados, 110 óbitos foram relacionados ao vírus influenza A (H1N1) e 15 ao vírus influenza sazonal (A ou B).
 
"É importante ressaltar que entre todos os óbitos confirmados para SRAG, em 77 deles (70%) os pacientes apresentavam alguma comorbidade (doenças crônicas como diabetes e hipertensão). A maior concentração dos casos (448) e óbitos (64) ocorreu na Grande São Paulo, principalmente no município de São Paulo", diz nota da secretaria.