Suspeita de injetar comida em coração de bebê é afastada de hospital no RS
Uma técnica de enfermagem foi afastada do trabalho depois de injetar 10 mililitros de alimento em um cateter conectado ao coração de um bebê prematuro. O incidente ocorreu na madrugada dessa segunda-feira, na UTI neonatal do Hospital Fêmina, referência em obstetrícia, em Porto Alegre. A criança morreu.
Uma sindicância foi aberta pela instituição e pelo Coren-RS (Conselho Regional de Enfermagem do RS) para apurar as circunstâncias do erro. A funcionária, que não teve o nome revelado, admitiu o equívoco e foi afastada, conforme a assessoria de imprensa do hospital.
O Coren está recolhendo cópias do prontuário do bebê, que estava internado há 40 dias, e das escalas de trabalho dos técnicos na UTI. Há dois meses, o conselho verificou que havia sobrecarga de trabalho dos técnicos no hospital. O gerente do Fêmina, Sérgio Galbinski, nega o excesso de trabalho.
Conforme a instituição, a técnica de enfermagem trabalhava há pelo menos cinco meses na UTI neonatal e já havia completado 23 anos de carreira no GHC (Grupo Hospitalar Conceição), a quem pertence o Fêmina. Ela e a família do bebê estão recebendo apoio de psicólogos do hospital.
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