Conteúdo publicado há 4 meses

Beryl destrói 90% das casas de ilha do Caribe, diz primeiro-ministro

O furacão Beryl deixou "imensa destruição" ao passar por São Vicente e Granadinas, no Caribe, segundo relato feito pelo primeiro-ministro Ralph Gonsalves durante coletiva de imprensa, nesta segunda-feira (2).

O que aconteceu

Beryl destruiu 90% das casas em ilha. As residências foram severamente danificadas ou destruídas com a força do furacão, de categoria 5, com ventos de 270 km/h. O telhado aeroporto de Union Island, que pertence à ilha, também ficou comprometido.

Union Island foi devastada. Seus telhados... o telhado do aeroporto de Union Island se foi. Não existe mais.
Ralph Gonsalves, em fala reproduzida pela rede de TV americana CBS News

Morte foi registrada em São Vicente e Granadinas, mas não há detalhes das circunstâncias, nem informações da vítima. "Podemos ter mais fatalidades, não temos certeza ainda", afirmou o primeiro-ministro.

São Vicente e Granadinas fica localizado na região do Caribe e tem uma população estimada em cerca de 110 mil habitantes, até o censo de 2018. O país —composto por várias ilhas— está no meio do caminho traçado pelo furacão Beryl.

Expectativa é de que ventos enfraqueçam antes de atingir México e Jamaica. Previsão é de que o estado de Quintana Roo (oeste), onde estão localizados os balneários de Cancún e Riviera Maya, seja atingido na madrugada da terça-feira (3). O presidente Lopez Obrador afirmou que os órgãos públicos do país "observam a trajetória" do fenômeno.

Ondas de cinco metros são esperadas na ilha de Martinica. Os serviços meteorológicos previram um mar muito agitado "especialmente nesta segunda-feira" no canal Saint-Lucie, ao sul da ilha francesa.

Outras regiões estão sob alerta. Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Granada estão em alerta por furacão, enquanto Martinica, Dominica e Trinidad advertem para uma tempestade tropical.

Temporada de furacões deve ser a mais intensa dos últimos anos. Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), há possibilidade de registro de quatro a sete furacões de categoria 3 ou superior.

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Mudanças climáticas têm papel no fenômeno. Temperaturas quentes do oceano Atlântico e as condições relacionadas com o fenômeno climático La Niña no Pacífico são algumas das justificativas para aumentos das tempestades.

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