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Estado de São Paulo prorroga vacinação contra gripe até 3 de junho

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Imagem: Shutterstock

Do UOL, em São Paulo

21/05/2015 18h55

A campanha de vacinação contra a gripe, que começou em 4 de maio, foi prorrogada no Estado de São Paulo até 3 de junho no intuito de bater a meta de vacinar 11,8 milhões de pessoas. Até esta quinta-feira (21) apenas 4,8 milhões de pessoas haviam sido vacinadas no Estado.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, até o momento houve 47% de adesão do público prioritário da campanha: bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias, indígenas, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade, além das pessoas diagnosticadas com doenças crônicas e os profissionais de saúde do Estado.

De acordo com o último balanço, apenas 33%, ou 1,02 milhão de crianças entre seis meses e menos de cinco anos foram vacinadas.

Entre as gestantes, a cobertura chegou a 38,4%, dado equivalente a 166.483 grávidas imunizadas.

Só idosos batem meta

Os idosos, com 60 anos ou mais, são os que mais aderiram à campanha, com 80% da meta atingida, ou, 2,42 milhões de vacinados.

Também foram vacinados 820.245 pacientes diagnosticados com doença crônica; 45.895 puérperas, até 45 dias após o parto; 320.248 trabalhadores da saúde; 3.645 indígenas e outras 19.742 pessoas relacionadas ao sistema prisional. 

Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha visa proteger a população de outros dois tipos do vírus influenza: A (H3N2) e B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, unidade ligada à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia.

Outros dois tipos de vacina estão disponíveis, no período da campanha: a pneumocócica 23-valente, responsável pela prevenção de doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia (infecção generalizada do sangue).

Ela é destinada especificamente aos idosos hospitalizados ou residentes em instituições como asilos e casas de repouso, às pessoas diagnosticadas com doenças crônicas (cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes mellitus, hepáticas e hemoglobinopatias) e aos imunodeprimidos (transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV). A outra vacina disponível imuniza contra difteria e tétano.

“É imprescindível tomar a vacina o quanto antes, pois somente após 15 dias começa a fazer efeito. Não dá pra esperar o inverno chegar pra se imunizar, principalmente às gestantes, já que uma única dose protege dois seres: a mãe e seu bebê, que só vai precisar ser imunizado novamente, depois dos seis meses”, alerta Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde.