Lavar a cabeça diariamente causa caspa? Outros fatores podem interferir

Coceira, irritação no couro cabeludo e descamação são os sintomas mais comuns da dermatite seborreica, mais conhecida como caspa. O problema pode se agravar com o clima seco, estresse, disfunção hormonal, uso de água muito quente, bebida alcoólica e até alimentação rica em açúcares e gorduras.

A caspa nada mais é que uma inflamação das células do couro cabeludo provocada pela alteração da velocidade com que a pessoa troca essa célula. Apesar de ainda não ter cura, a caspa não é contagiosa e pode afetar homens e mulheres de todas as idades.

Estresse, genética e alimentação

Todos os dias, as células do couro cabeludo são renovadas, mas o aumento dessa renovação pode irritar o couro cabeludo formando os "flocos brancos" que caracterizam a caspa. Entretanto, a mudança de alguns hábitos contribui para uma melhora significativa do quadro.

Para ela aparecer, além do fator genético, precisamos de fatores predisponentes como clima seco, estresse, disfunção hormonal, uso de água muito quente e até alimentação rica em açúcares e gorduras.

Pode lavar à vontade

Ou seja, o aparecimento da caspa está relacionado a hábitos para além da higiene diária e condições emocionais. Por isso, é mito que lavar a cabeça diariamente causa caspa.

Inclusive, muitos tratamentos consistem em lavar diariamente a cabeça com água morna para diminuir o aparecimento da dermatite. Para tanto, existem produtos específicos com caráter de tratamento.

Altos e baixos

Como cada caso é um caso, a recomendação é procurar um dermatologista. O especialista avaliará o quadro a fim de traçar o melhor plano para combater os sintomas da caspa.

Continua após a publicidade

Vale lembrar que a dermatite seborreica é considerada uma doença crônica. Ou seja, a inflamação pode contar com períodos de melhora e de piora dos sintomas. Observar hábitos que influenciam cada pessoa também é eficaz para diminuir as ocorrências.

Fontes: Cláudio Wulkan, dermatologista da Sociedade Brasiliera de Dermatologia; e Pietra Martini, dermatologista

*Com matéria publicada em 14/09/2015

Veja também

Deixe seu comentário

Só para assinantes