Montadas e informadas: grupo de Drag Queens vai para rua falar de prevenção
Quatro homens - o publicitário Albert Roggenbuck, o cabeleireiro e maquiador Ailton de Almeida, o psicólogo Nivaldo Francisco da Silva e o administrador César Rezende – abusam da maquiagem e do salto alto para mudar a vida de jovens de São Paulo.
O quarteto atende pelo nome de Esquadrão das Drags e percorre a cidade de São Paulo levando informação sobre doenças sexualmente transmissíveis, drogas e cidadania. Desde 2011, o quarteto usa brincadeiras, piadas e purpurina em intervenções "lúdicas" em espaços públicos, como praças e museus.
"A drag tem o poder do lúdico e do humor nas mãos. A informação atinge o outro no fundo de uma forma despretensiosa", explica Dindry Buck, personagem de Albert Roggenbuck.
O projeto virou livro, nas mãos de Roseli Tardelli, editora-executiva da Agência de Notícias da Aids, e da jornalista Fernanda Teixeira.
"Temos que falar sobre a prevenção do jeito que as drags fazem: de forma marcante, até que o hábito [de usar camisinha] seja automático como escovar os dentes. É preciso ver o prazer e a vida de forma mais respeitosa." Roseli Tardelli
O livro será lançado nesta terça-feira (27) e relata o caminho que o esquadrão percorreu, a história de cada membro e ainda as gírias mais usadas pela comunidade gay.
"A forma lúdica de abordar questões sérias é o segredo do sucesso do Esquadrão. As drags conseguem passar a mensagem de um jeito irreverente. Elas falam: Levanta, você tá pagando mico, desmaiada aí no chão, tá pior que eu. Elas dizem: Usem camisinha, mas não com essas palavras, e sim usando termos que aquele público entende. Mostram que a sensibilidade é preservada", trecho do livro Esquadrão das Drags – Arte, Irreverência e Prevenção em Toda Parte.
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