Covid: Brasil tem 317 óbitos em 24 h e 8 estados em alta na média de mortes
O Brasil registrou 317 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, atingindo um total de 173.165 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, oito regiões apresentaram tendência de aceleração na média móvel de mortes. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Em todo o país, de ontem para hoje foram registrados 22.622 novos casos da doença, com um total de 6.336.278 testagens positivas para o novo coronavírus desde o começo da pandemia.
Dados da Saúde
O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil registrou 287 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, houve 173.120 óbitos provocados pela doença em todo o país desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas, houve 21.138 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no Brasil. Desde o começo da pandemia, o total de infectados subiu para 6.335.878.
Segundo a pasta, 5.601.804 pessoas se recuperaram da doença, com 560.954 outras em acompanhamento.
Oito estados em aceleração
A média móvel de mortes, calculada com base nas mortes diárias dos últimos sete dias, é de 518 — o que representa estabilidade (-7%) em relação aos últimos 14 dias.
Oito estados apresentaram tendência de alta, enquanto onze e o Distrito Federal tiveram queda. Sete foram os estados em estabilidade.
Entre as regiões, Centro-Oeste (-49%) foi a única a apresentar queda, enquanto o Sul (18%) apresentou aceleração. Nordeste (8%), Norte (12%) e Sudeste (12%) se mantiveram estáveis.
Para medir a situação das mortes por causa da covid-19, especialistas indicam usar a média móvel dos óbitos, que calcula a média de registros observada nos últimos sete dias. A operação é a mais adequada para observar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
O consórcio de veículos de imprensa adotou esse período para verificar as oscilações na média móvel. É possível falar em queda nos números quando a diminuição é maior do que 15% se verificado nos últimos 14 dias —no caso, o período das duas últimas semanas. Caso os números aumentem mais do que 15%, há aceleração da epidemia. Valores intermediários indicam estabilidade.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal:
Região Sudeste
- Espírito Santo: aceleração (55%)
- Minas Gerais: queda (-24%)
- Rio de Janeiro: estável (-1%)
- São Paulo: queda (-16%)
Região Norte
- Acre: aceleração (80%)
- Amazonas: aceleração (33%)
- Amapá: estável (-6%)
- Pará: estabilidade (2%)
- Rondônia: aceleração (50%)
- Roraima: queda (-50%)
- Tocantins: queda (-38%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-22%)
- Bahia: estabilidade (-4%)
- Ceará: aceleração (206%)
- Maranhão: estabilidade (-4%)
- Paraíba: queda (-22%)
- Pernambuco: aceleração (22%)
- Piauí: queda (-37%)
- Rio Grande do Norte: queda (-22%)
- Sergipe: aceleração (71%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-23%)
- Goiás: queda (-50%)
- Mato Grosso: queda (-64%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-26%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (4%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (-8%)
- Santa Catarina: aceleração (111%)
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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