Covid: UTIs de hospitais gaúchos operam acima da capacidade há 25 dias
Há quase um mês, as UTIs (Unidades de Tratamento Intensivo) dos hospitais gaúchos operam acima da capacidade. A superlotação passou a ser registrada em 3 de março e atingiu pico dias depois, em 15 de março, com falta de 323 leitos nesses espaços especializados.
Hoje a taxa de ocupação geral ficou em 104,6%, com 3.441 pacientes internados para 3.290 leitos disponíveis, conforme dados do governo estadual. Desde 25 de fevereiro, os hospitais estão autorizados a utilizar todos os espaços disponíveis para atender casos graves de covid-19, já que a ocupação dos leitos de UTI ultrapassou 90%.
A disponibilidade de leitos de UTI varia conforme o tipo de leito. Hoje, a ocupação dos leitos SUS estava em 95,5% —com 2.269 pacientes para 2.375 lugares. Já nos leitos privados o índice ficava em 128,1% —com 1.172 pessoas internadas para 915 lugares.
Ao analisar os dados do governo, chama a atenção a rapidez do esgotamento dos leitos especializados. Em 7 de fevereiro deste ano, havia 720 espaços vagos, baixando para 305 em 24 de fevereiro. Seis dias depois, em 2 de março, só havia 33 leitos vagos. No dia seguinte, já faltavam três lugares, déficit que foi crescendo até 15 de março, quando a ausência de leitos especializado bateu o pico, de 323. Hoje, há falta de 151 leitos de UTI.
Ao todo, 198 pessoas aguardam leitos de UTI no estado. Em Porto Alegre, seriam 17 pacientes. Porém, os dados divergem em relação ao acompanhamento da Secretaria Municipal de Saúde, que indica fila de espera de 175 pessoas por leito de UTI —a maior parte por covid (155).
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