Variante P1 do coronavírus predomina em MS
A variante que surgiu em Manaus, conhecida como P1, já é predominante no MS (Mato Grosso do Sul) e atingiu 82% das 38 amostras analisadas no estado durante a última semana - entre 6 a 9 de abril.
As informações foram divulgadas pela secretaria estadual de Saúde do MS, baseando-se em pesquisa da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e Lacen-MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul).
Segundo pesquisadores, a variante é mais transmissível, atinge a população mais jovem, apresenta evolução mais rápida da doença e com maior gravidade, e diminui a eficácia das vacinas contra a covid-19.
A P1 é a variante que domina todos os estados do Brasil, o que explica por que tivemos um número elevado de casos e uma necessidade maior de leitos de UTI, diz o pesquisador Júlio Croda, ligado à Fiocruz e à UFMS. "Essa variante também acomete jovens, então aquela história, de antes, de que somente os idosos iriam precisar de leitos de UTI não é mais verdade. Hoje em dia, a maioria das pessoas que estão internadas são de jovens, principalmente por conta da P1, porque ela tem uma carga viral mais elevada", acrescenta.
Os dados foram adquiridos por meio de um sequenciamento genético do novo coronavírus feito com amostras clínicas de testes RT-PCR do tipo swab nasofaríngeano — popularmente conhecido como o método do cotonete.
A UFMS adquiriu um sequenciador de nova geração que trouxe autonomia para o estado analisar quais variantes mais circulam no território. Antes de obtê-lo, MS precisava enviar amostras para outros estados.
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