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Paes: Ação no STF por mais doses é "prevenção" contra anúncio de Queiroga

Paes orientou a Procuradoria Geral do Município a ingressar no Supremo com ação para garantir a entrega de doses à capital - Beth Santos/Prefeitura do Rio
Paes orientou a Procuradoria Geral do Município a ingressar no Supremo com ação para garantir a entrega de doses à capital Imagem: Beth Santos/Prefeitura do Rio

Lola Ferreira

Do UOL, no Rio

20/08/2021 09h12Atualizada em 20/08/2021 09h18

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), explicou hoje que a ação no STF (Supremo Tribunal Federal) por mais doses de vacinas é uma "medida preventiva" diante do novo método de distribuição anunciado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Na última semana, Queiroga anunciou que a distribuição será proporcional com o objetivo de deixar todos os estados no mesmo nível de vacinação: quem não terminou a vacinação de adultos, receberá doses para que acelere o calendário.

Com isso, Paes orientou a Procuradoria Geral do Município a ingressar no Supremo com ação para garantir a entrega de doses à capital fluminense.

"Eu diria que é uma medida preventiva, diante de algumas declarações de autoridades sanitárias a nível nacional que apontam uma diminuição de entrega de doses para algumas unidades federativas que eventualmente atingiram determinado percentual [de vacinação]", explicou.

Durante apresentação do 33º boletim epidemiológico do Rio de Janeiro, Paes afirmou que a distribuição deveria considerar a realidade específica de cada localidade. Antes de explicar os motivos da ação no STF, o prefeito fez novamente um "apelo" ao Ministério da Saúde, diante do avanço da delta.

"O Rio é o epicentro da variante delta no Brasil. O apelo é que o Ministério da Saúde entenda isso e entregue mais doses", disse.

Para corroborar seus argumentos, o prefeito citou os dados, apresentados hoje, que mostram o pico de novos casos na cidade do Rio de Janeiro. É a semana epidemiológica do ano com mais casos de covid-19 confirmados na capital.

"O aumento de casos nos coloca em posição de privilegiar a terceira dose para idosos e pessoas mais velhas."