Covid: Brasil registra 64 novas mortes e tem 5 dias de média abaixo de 250
O Brasil registrou 64 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a um total de 609.484 pessoas vítimas da doença no país. Com isso, o país completa cinco dias seguidos com média móvel abaixo de 250.
Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de saúde.
Morreram em média 232 pessoas nos últimos sete dias, o que indica uma tendência de queda de -31% na comparação com 14 dias atrás. Já são sete dias seguidos com tendência de queda.
As médias móveis de mortes nos últimos cinco dias foram:
- Quarta-feira: 225
- Quinta-feira: 227
- Sexta-feira: 230
- Sábado: 237
- Domingo: 232
A média móvel é o melhor indicador para analisar a pandemia, pois corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se ficar abaixo de -15%, indica tendência de queda; acima de 15%, aceleração; entre esses dois valores, estabilidade.
Dez estados não registraram mortes hoje: Acre, Amazonas, Amapá, Ceará, Goiás, Piauí, Mato Grosso, Rondônia, Roraima e Sergipe.
Quatro não tiveram atualização em suas plataformas: Espírito Santo —o estado alegou problemas na plataforma—, Distrito Federal —o estado não atualizará mais os dados nos fins de semana e feriados—, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
Desconsiderando os quatro estados acima, 15 tiveram queda na média móvel de mortes, enquanto oito tiveram estabilidade. Apenas São Paulo e Rio Grande do Norte tiveram alta.
Das regiões, todas tiveram queda: Centro-Oeste (-36%), Nordeste (-37%), Norte (-44%), Sudeste (-16%) e Sul (-51%).
Hoje também foram registrados 5.774 novos casos de coronavírus no país. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram feitos 21.877.828 diagnósticos da doença.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-12%) *O estado não atualizou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação de hoje se refere aos dados de ontem
- Minas Gerais: estável (-3%)
- Rio de Janeiro: queda (-65%)
- São Paulo: alta (26%)
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: queda (-25%)
- Amapá: estável (-0%)
- Pará: queda (-30%)
- Rondônia: queda (-30%)
- Roraima: queda (-30%)
- Tocantins: queda (-66%) *O estado não atualizou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação de hoje se refere aos dados de ontem
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-22%)
- Bahia: queda (-26%)
- Ceará: queda (-93%)
- Maranhão: queda (-20%)
- Paraíba: estável (-4%)
- Pernambuco: estável (-4%)
- Piauí: queda (-24%)
- Rio Grande do Norte: alta (20%)
- Sergipe: queda (-40%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-17%) *O estado não atualiza dados aos fins de semana, portanto, a variação de hoje se refere aos dados de sexta-feira
- Goiás: queda (-63%)
- Mato Grosso: queda (-22%)
- Mato Grosso do Sul: queda (-17%) *O estado não atualizou dados até às 20h de hoje, portanto, a variação de hoje se refere aos dados de ontem
Região Sul
- Paraná: queda (-75%)
- Rio Grande do Sul: estável (-1%)
- Santa Catarina: estável (-12%)
Dados do Ministério da Saúde
Nas últimas 24 horas, foram notificadas 59 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, segundo boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, houve 609.447 óbitos causados pela doença em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 6.115 testes positivos para covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 21.880.439 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 21.069.794 casos recuperados da doença até agora, com outros 201.198 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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