Brasil registra 63 mortes por covid-19 em 24 h; média se mantém em 262
Hoje, o Brasil registrou 63 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas e manteve sua média móvel em 262 óbitos. No entanto, após 13 dias em tendência de queda no indicador, o país voltou ao patamar de estabilidade, com -11%.
Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.
É o décimo quarto dia em que a média móvel fica abaixo de 300 mortes. Ao todo, 611.318 pessoas perderam suas vidas para a doença no país.
A média móvel é o indicador que corrige as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados. A média dos últimos sete dias é comparada com o mesmo índice de 14 dias atrás.
Os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Roraima e Sergipe não registraram nenhuma morte por covid-19 no último dia. O Distrito Federal e o Tocantins não atualizaram os dados da pandemia hoje.
Onze estados estão em tendência de estabilidade, enquanto oito estados e o Distrito Federal tiveram tendência de queda. Sete unidades da federação estão em aceleração.
As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram tendência de queda. Nordeste e Sudeste, de estabilidade, enquanto o Norte segue em alta.
Hoje também foram registrados 4.180 novos casos de coronavírus no país. Desde o início da pandemia, em março do ano passado, já foram registrados 21.955.471 diagnósticos positivos da doença.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: estável (-11%)
- Minas Gerais: estável (-3%)
- Rio de Janeiro: queda (-40%)
- São Paulo: estável (12%)
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: estável (-14%)
- Amapá: estável (0%)
- Pará: alta (215%)
- Rondônia: alta (25%)
- Roraima: alta (100%)
- Tocantins: queda (-27%)
Região Nordeste
- Alagoas: estável (0%)
- Bahia: alta (17%)
- Ceará: alta (44%)
- Maranhão: estável (-15%)
- Paraíba: queda (-28%)
- Pernambuco: queda (-39%)
- Piauí: alta (69%)
- Rio Grande do Norte: estável (10%)
- Sergipe: queda (-50%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-38%)
- Goiás: queda (-38%)
- Mato Grosso: estável (-11%)
- Mato Grosso do Sul: estável (0%)
Região Sul
- Paraná: queda (-61%)
- Rio Grande do Sul: estável (7%)
- Santa Catarina: alta (17%)
Dados do Ministério da Saúde
O Brasil registrou 61 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado hoje pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 611.283 óbitos em todo o país.
Pelos dados do ministério, houve 4.129 diagnósticos positivos para o novo coronavírus no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 21.957.967 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 21.151.342 casos recuperados de covid-19 até o momento no país, com outros 195.342 em acompanhamento.
'Covid psicológico' poderia causar sintomas persistentes, diz estudo
A covid persistente seria principalmente de ordem psicológica? A sugestão feita por um estudo recente em um hospital de Paris indignou pacientes e recebeu inúmeras críticas científicas pela metodologia utilizada, destacando os inúmeros mistérios que ainda cercam esta doença.
O estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA), uma das principais revistas médicas do mundo, afirma que esses sintomas "muitas vezes podem estar associados à crença de estar infectado" pelo vírus. Em outras palavras, a covid persistente seria um problema psicológico, não uma sequela física do contágio.
O estudo, coordenado por Cédric Lemogne, chefe do serviço psiquiátrico do hospital Hôtel-Dieu em Paris, focou em quase 27.000 pessoas tratadas durante meses pela saúde pública francesa para estudar os múltiplos efeitos da covid.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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