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Covid: Brasil registra média móvel de 880 mortes

Brasil se aproxima da marca de 640 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil se aproxima da marca de 640 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo e do UOL, em São Paulo

13/02/2022 18h51

O Brasil registrou neste domingo (13) média móvel de 880 mortes por covid-19. Os dados são do consórcio de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Indíce considerado o mais confiável para checar o avanço ou regresso dos números da pandemia, a média móvel é calculada a partir da média de mortes dos últimos sete dias. Foram registradas 325 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas e 638.449 mortes no país causadas pela doença desde o início da pandemia.

Amapá e Roraima não registraram mortes hoje. Já Distrito Federal e Tocantins não divulgaram seus dados.

Centro Oeste (16%), Nordeste (66%), Norte (51%), Sudeste (71%) e Sul (68%) registram aceleração da média móvel de mortes. O mesmo acontece nos estados, com Amazonas, Goiás, Roraima e Santa Catarina em estabilidade.

Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Ao todo, o país contabilizou 58.056 casos conhecidos da doença nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel ficou em 135.205 casos. Este indicador vem desacelerando no último mês e, pelo quarto dia seguido, apresenta tendência de queda, de -28%.

Importante: os números dizem respeitos aos casos conhecidos, já que existe um problema de subnotificação no país.

Desde o início da pandemia, Brasil teve 27.481.127 casos conhecidos para a covid-19.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (91%)
  • Minas Gerais: alta (69%)
  • Rio de Janeiro: alta (211%)
  • São Paulo: alta (35%)

Região Norte

  • Acre: alta (86 %)
  • Amazonas: estabilidade (-9%)
  • Amapá: alta (75%)
  • Pará: alta (75%)
  • Rondônia: alta (48%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não divulgou dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (69%)
  • Bahia: alta (111%)
  • Ceará: alta (43%)
  • Maranhão: alta ( 119%)
  • Paraíba: alta (80%)
  • Pernambuco: alta (87%)
  • Piauí: alta (159%)
  • Rio Grande do Norte: alta (78%)
  • Sergipe: alta (87%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não divulgou dados hoje
  • Goiás: estabilidade (-10%)
  • Mato Grosso: alta (19%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (33%)

Região Sul

  • Paraná: alta (33%)
  • Rio Grande do Sul: alta (76%)
  • Santa Catarina: estabilidade (08%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, houve a notificação de 314 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, conforme indica o boletim divulgado hoje (13) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 638.362 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 54.220 casos confirmados da doença entre ontem e hoje em todo o território nacional, elevando para 27.479.963 o total de infectados desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 23.783.443 casos recuperados da doença até agora no país, com outros 3.058.158 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.