Covid: Brasil tem quase mil mortes em 24 h; média móvel fica abaixo de 800
Após passar 16 dias acima de 800, hoje a média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 784. O país teve quase mil óbitos em razão da doença nas últimas 24 horas, com 996 novos registros. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é considerada por especialistas como o índice mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia. O valor é calculado a partir da média de mortes dos últimos sete dias.
Ao todo, no Brasil, foram 647.486 vidas perdidas em decorrência da doença, desde o início da pandemia.
No país, a tendência é de estabilidade (-11%) nas mortes por covid-19 --cenário registrado nos últimos oito dias. Ao todo, 12 estados e o Distrito Federal estão estáveis, enquanto 5 estados estão em aceleração e 9 estão em queda.
Todas as regiões do país estão em estabilidade: Centro-Oeste (5%), Nordeste (-15%), Norte (1%), Sudeste (0%) e Sul (-7%).
Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.
Também foram 95.493 novos casos conhecidos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o país chegou a 28.580.995 registros de infecções.
Já a média móvel de casos conhecidos de covid-19 ficou pelo terceiro dia seguido abaixo de 100 mil. O país teve hoje 91.360 registros. A média móvel de casos conhecidos está em tendência de queda há 15 dias (-34%).
Nenhum estado apresentou aceleração na média móvel de casos, o que não era visto desde 31 de agosto do ano passado. O Distrito Federal e 20 estados estão em queda e outros seis estados, estáveis.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-32%)
- Minas Gerais: estabilidade (-3%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (-9%)
- São Paulo: queda (-18%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: queda (-66%)
- Amapá: queda (-63%)
- Pará: estabilidade (2%)
- Rondônia: alta (59%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: alta (63%)
- Bahia: estabilidade (-12%)
- Ceará: estabilidade (-12%)
- Maranhão: alta (29%)
- Paraíba: queda (-41%)
- Pernambuco: alta (47%)
- Piauí: queda (-59%)
- Rio Grande do Norte: queda (-34%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (13%)
- Goiás: alta (45%)
- Mato Grosso: queda (-31%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-15%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-8%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (-9%)
- Santa Catarina: queda (-19%)
Dados do governo
Em boletim divulgado hoje (24), o Ministério da Saúde informou que foram notificadas 971 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, a doença causou 647.390 óbitos em todo o país.
Pelos dados da pasta, houve 93.757 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 28.578.647 desde março de 2020.
De acordo com o governo federal, houve 25.901.919 casos recuperados da doença até aqui, com outros 2.029.338 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.