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Covid: Brasil tem quase mil mortes em 24 h; média móvel fica abaixo de 800

Mais de 647 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 - Érica Martin/Estadão Conteúdo
Mais de 647 mil brasileiros morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Érica Martin/Estadão Conteúdo

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

24/02/2022 18h01

Após passar 16 dias acima de 800, hoje a média móvel de mortes causadas pela covid-19 no Brasil ficou em 784. O país teve quase mil óbitos em razão da doença nas últimas 24 horas, com 996 novos registros. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é considerada por especialistas como o índice mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia. O valor é calculado a partir da média de mortes dos últimos sete dias.

Ao todo, no Brasil, foram 647.486 vidas perdidas em decorrência da doença, desde o início da pandemia.

No país, a tendência é de estabilidade (-11%) nas mortes por covid-19 --cenário registrado nos últimos oito dias. Ao todo, 12 estados e o Distrito Federal estão estáveis, enquanto 5 estados estão em aceleração e 9 estão em queda.

Todas as regiões do país estão em estabilidade: Centro-Oeste (5%), Nordeste (-15%), Norte (1%), Sudeste (0%) e Sul (-7%).

Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Também foram 95.493 novos casos conhecidos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o país chegou a 28.580.995 registros de infecções.

Já a média móvel de casos conhecidos de covid-19 ficou pelo terceiro dia seguido abaixo de 100 mil. O país teve hoje 91.360 registros. A média móvel de casos conhecidos está em tendência de queda há 15 dias (-34%).

Nenhum estado apresentou aceleração na média móvel de casos, o que não era visto desde 31 de agosto do ano passado. O Distrito Federal e 20 estados estão em queda e outros seis estados, estáveis.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-32%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-3%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-9%)
  • São Paulo: queda (-18%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-66%)
  • Amapá: queda (-63%)
  • Pará: estabilidade (2%)
  • Rondônia: alta (59%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (63%)
  • Bahia: estabilidade (-12%)
  • Ceará: estabilidade (-12%)
  • Maranhão: alta (29%)
  • Paraíba: queda (-41%)
  • Pernambuco: alta (47%)
  • Piauí: queda (-59%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-34%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (13%)
  • Goiás: alta (45%)
  • Mato Grosso: queda (-31%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-15%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (-8%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-9%)
  • Santa Catarina: queda (-19%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (24), o Ministério da Saúde informou que foram notificadas 971 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, a doença causou 647.390 óbitos em todo o país.

Pelos dados da pasta, houve 93.757 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 28.578.647 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 25.901.919 casos recuperados da doença até aqui, com outros 2.029.338 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.