Covid: Brasil registra média móvel de mortes abaixo de 700
A média móvel de mortes causadas pela covid-19 ficou abaixo de 700 — depois de 16 dias acima de 800 e três acima de 700. Hoje, o índice ficou em 690. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
O índice é calculado a partir da média de mortes dos últimos sete dias e é considerado o dado mais confiável para acompanhar a pandemia. A média está em queda desde 13 de fevereiro, mas o índice de hoje ainda é alto em comparação às primeiras semanas do ano, quando chegou a ser menor do que 100.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 206 óbitos em decorrência da doença. Aos fins de semana, o número tende a ser menor, devido ao esquema de plantão das secretarias de saúde.
Os estados do Amapá e Roraima não registraram novas mortes. Ao todo, o Brasil acumula 649.195 óbitos de covid-19 desde o início da pandemia.
Alagoas e Goiás registraram tendência de aceleração. O Distrito Federal e oito estados apresentam estabilidade; outros 16 estão em queda. No país, a tendência é de queda (-22%), pelo terceiro dia seguido, nas mortes de covid-19.
Para calcular a variação se compara a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.
Em relação aos casos conhecidos, foram registrados 21.731 novos diagnósticos — chegando ao total de 28.764.822. A média móvel ficou em 79.605 — pelo sexto dia seguido abaixo de 100 mil.
A média móvel de casos conhecidos está em tendência de queda há 18 dias (-40%).
O Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Tocantins não divulgaram dados de casos e mortes hoje. Já Goiás fez um revisão para baixo no número de mortes.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-33%)
- Minas Gerais: estabilidade (-12%)
- Rio de Janeiro: queda (-25%)
- São Paulo: queda (-28%)
Região Norte
- Acre: queda (-44%)
- Amazonas: queda (-47%)
- Amapá: queda (-78%)
- Pará: estabilidade (2%)
- Rondônia: queda (-49%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: alta (33%)
- Bahia: queda (-23%)
- Ceará: queda (-18%)
- Maranhão: estabilidade (0%)
- Paraíba: queda (-60%)
- Pernambuco: estabilidade (6%)
- Piauí: queda (-47%)
- Rio Grande do Norte: queda (-47%)
- Sergipe: queda (-32%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (0%)
- Goiás: alta (45%)
- Mato Grosso: queda (-34%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-5%)
Região Sul
- Paraná: queda (-27%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (-12%)
- Santa Catarina: queda (-19%)
Dados do Ministério da Saúde
Já o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 221 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, 649.134 óbitos foram provocados pela doença em todo o território nacional.
Pelos números divulgados pelo ministério, houve 24.054 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje, elevando o total de infectados em todo o país para 28.768.104 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 26.183.623 casos recuperados da doença até agora no Brasil, com outros 1.935.347 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.