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Covid: Brasil registra média móvel de mortes abaixo de 700

Brasil superou a marca de 649 mil mortes causadas pela covid-19, segundo o Ministério da Saúde - ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil superou a marca de 649 mil mortes causadas pela covid-19, segundo o Ministério da Saúde Imagem: ROBSON ROCHA/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO

Ana Paula Bimbati e Ricardo Espina

Do UOL, em São Paulo e Colaboração para o UOL, em São Paulo

27/02/2022 19h05Atualizada em 27/02/2022 20h35

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 ficou abaixo de 700 — depois de 16 dias acima de 800 e três acima de 700. Hoje, o índice ficou em 690. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice é calculado a partir da média de mortes dos últimos sete dias e é considerado o dado mais confiável para acompanhar a pandemia. A média está em queda desde 13 de fevereiro, mas o índice de hoje ainda é alto em comparação às primeiras semanas do ano, quando chegou a ser menor do que 100.

Nas últimas 24 horas, foram registradas 206 óbitos em decorrência da doença. Aos fins de semana, o número tende a ser menor, devido ao esquema de plantão das secretarias de saúde.

Os estados do Amapá e Roraima não registraram novas mortes. Ao todo, o Brasil acumula 649.195 óbitos de covid-19 desde o início da pandemia.

Alagoas e Goiás registraram tendência de aceleração. O Distrito Federal e oito estados apresentam estabilidade; outros 16 estão em queda. No país, a tendência é de queda (-22%), pelo terceiro dia seguido, nas mortes de covid-19.

Para calcular a variação se compara a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Em relação aos casos conhecidos, foram registrados 21.731 novos diagnósticos — chegando ao total de 28.764.822. A média móvel ficou em 79.605 — pelo sexto dia seguido abaixo de 100 mil.

A média móvel de casos conhecidos está em tendência de queda há 18 dias (-40%).

O Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Tocantins não divulgaram dados de casos e mortes hoje. Já Goiás fez um revisão para baixo no número de mortes.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-33%)
  • Minas Gerais: estabilidade (-12%)
  • Rio de Janeiro: queda (-25%)
  • São Paulo: queda (-28%)

Região Norte

  • Acre: queda (-44%)
  • Amazonas: queda (-47%)
  • Amapá: queda (-78%)
  • Pará: estabilidade (2%)
  • Rondônia: queda (-49%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (33%)
  • Bahia: queda (-23%)
  • Ceará: queda (-18%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-60%)
  • Pernambuco: estabilidade (6%)
  • Piauí: queda (-47%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-47%)
  • Sergipe: queda (-32%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (45%)
  • Mato Grosso: queda (-34%)
  • Mato Grosso do Sul: estabilidade (-5%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-27%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-12%)
  • Santa Catarina: queda (-19%)

Dados do Ministério da Saúde

Já o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 221 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, 649.134 óbitos foram provocados pela doença em todo o território nacional.

Pelos números divulgados pelo ministério, houve 24.054 casos confirmados de covid-19 entre ontem e hoje, elevando o total de infectados em todo o país para 28.768.104 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 26.183.623 casos recuperados da doença até agora no Brasil, com outros 1.935.347 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.