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Covid: Brasil ultrapassa marca de 659 mil mortes desde o início da pandemia

No Brasil, mais de 659 mil pessoas morreram em decorrência da covid-19  - Ellan Lustosa/Código19/Estadão Conteúdo
No Brasil, mais de 659 mil pessoas morreram em decorrência da covid-19 Imagem: Ellan Lustosa/Código19/Estadão Conteúdo

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Porto Alegre e em São Paulo

28/03/2022 19h07Atualizada em 28/03/2022 20h49

O Brasil ultrapassou hoje a marca de 659 mil mortes causadas pela covid-19. Desde o início da pandemia foram 659.012 vidas perdidas em decorrência da doença. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Acre, Amapá, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul e Roraima não registraram mortes hoje. Já Tocantins não atualizou os dados. Nas últimas 24 horas, houve 86 óbitos. A média móvel de mortes ficou em 236.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

Pelo 32º dia seguido, o país apresenta tendência de queda nas mortes pela doença, com -39%. Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Quatro das cinco regiões registraram cenário de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-22%), Nordeste (-55%), Norte (-33%) e Sul (-37%). Sudeste foi a única que apresentou estabilidade (1%).

Entre as unidades da federação, o DF e outros 21 estados seguiram a tendência de queda na média de óbitos. Tocantins (0%) e Goiás (11%) ficaram estáveis. Apresentam alta Pernambuco (35%), Maranhão (22%) e Rondônia (50%).

Além disso foram 10.709 novos casos conhecidos de covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o Brasil acumula 29.849.877 testes positivos.

A média móvel de casos conhecidos ficou em 29.718 e segue tendência de queda há oito dias (-28%). Já em aceleração estão Rondônia (42%), Alagoas (37%) e Ceará (18%). Três estados estão em estabilidade: Minas Gerais (4%), Amapá (-6%) e Sergipe (-2%).

As demais unidades da federação seguem a tendência de queda do país.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-60%)
  • Minas Gerais: queda (-45%)
  • Rio de Janeiro: queda (-17%)
  • São Paulo: queda (-35%)

Região Norte

  • Acre: queda (-60%)
  • Amazonas: queda (-55%)
  • Amapá: queda (-33%)
  • Pará: queda (-51%)
  • Rondônia: aceleração (50%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-58%)
  • Bahia: queda (-40%)
  • Ceará: queda (-72%)
  • Maranhão: aceleração (22%)
  • Paraíba: queda (-40%)
  • Pernambuco: aceleração (35%)
  • Piauí: queda (-41%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-81%)
  • Sergipe: queda (-29%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-58%)
  • Goiás: estabilidade (11%)
  • Mato Grosso: queda (-71%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-40%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-49%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-49%)
  • Santa Catarina: queda (-72%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou hoje (28) que o Brasil registrou 77 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o começo da pandemia, o total de óbitos provocados pela doença chegou a 658.956.

Pelos números do ministério, houve 9.923 diagnósticos positivos entre ontem e hoje em todo o país, elevando para 29.852.341 o total de infectados desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 28.550.311 casos recuperados de covid-19 até agora no Brasil, com outros 643.074 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.