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Covid: Média móvel de mortes completa uma semana acima de 100

Brasil já registrou mais de 665 mil mortes provocadas pela covid-19  - Jose Antonio/Anadolu Agency via Getty Images
Brasil já registrou mais de 665 mil mortes provocadas pela covid-19 Imagem: Jose Antonio/Anadolu Agency via Getty Images

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

20/05/2022 18h07Atualizada em 20/05/2022 20h33

A média móvel de mortes por covid-19 completou uma semana acima de 100. Hoje, ficou em 109, e chegou ao quarto dia consecutivo em tendência de alta. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

O índice variou 22% em relação a 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade. A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Quatro regiões apresentam tendência de queda na média móvel de mortes: Nordeste (-23%), Norte (-26%), Sudeste (-29%) e Sul (-30%). Já o Centro-Oeste tende à estabilidade, com -3%.

Na análise por unidade federativa, nove estados apresentam tendência de estabilidade na média de mortes e outros sete estados e o Distrito Federal, de alta. Em oito estados, a tendência é de queda.

Nas últimas 24 horas, houve registro de 104 óbitos pela doença no país. No total, 13 estados não registraram mortes nesta sexta-feira (20): Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe.

Já Rondônia e Tocantins não divulgaram os dados hoje. Desde o início da pandemia, foram 665.595 vidas perdidas no país em decorrência da doença causada pelo coronavírus.

Além disso, o Brasil teve 11.755 novos casos conhecidos da doença nas últimas 24 horas, chegando ao acumulado de 30.759.507 testes positivos. A média móvel ficou em 13.859 e chegou ao segundo dia consecutivo de estabilidade, com variação de -12% em relação a 14 dias atrás.

Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (10%) e Norte (-10%). Já outras duas têm alta: Norte (47%) e Sul (71%). Enquanto o Sudeste (-42%) registra queda.

Entre as unidades da federação, oito registram tendência de alta; quatro de estabilidade e outras 15, de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (0%)
  • Minas Gerais: queda (-35%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (-11%)
  • São Paulo: alta (155%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-18%)
  • Rondônia: não atualizou os dados hoje
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-100%)
  • Bahia: alta (80%)
  • Ceará: estabilidade (-3%)
  • Maranhão: queda (-100%)
  • Paraíba: queda (-25%)
  • Pernambuco: queda (-31%)
  • Piauí: alta (300%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-95%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (56%)
  • Goiás: queda (-18%)
  • Mato Grosso: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (40%)

Região Sul

  • Paraná: alta (51%)
  • Rio Grande do Sul: alta (30%)
  • Santa Catarina: alta (71%)

Dados do governo

O Brasil reportou 60 novas mortes provocadas pela covd-19 nas últimas 24 horas, como mostra o boletim divulgado hoje (20) pelo Ministério da Saúde. Até aqui, houve 665.493 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 10.187 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.762.413 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 29.801.225 casos recuperados da doença até agora, com outros 295.695 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.