Covid: Média móvel de casos passa de 31 mil e chega ao 8º dia de alta

A média móvel de casos conhecidos de covid-19 ficou em 31.048 hoje e chegou ao oitavo dia em tendência de alta. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou 112% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, significa estabilidade.

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A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.

Quatro regiões do país seguem a tendência nacional de alta na média móvel de casos: Centro-Oeste (188%), Nordeste (135%), Sudeste (140%) e Sul (69%). Já o Norte tem estabilidade, de 10%.

O Distrito Federal e 23 estados acompanham o cenário nacional de alta no índice de casos da doença — outros três apresentam queda e nenhum tem estabilidade.

Hoje foram 34.707 novos casos conhecidos da doença no Brasil, chegando a um total de 31.134.530 testes positivos de covid-19 desde o início da pandemia, em março de 2020.

Nas últimas 24 horas também foram registradas 41 novas mortes no país. Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins não registraram óbitos nesta sexta-feira (3).

Já a Bahia e o estado de São Paulo não divulgaram dados hoje. Os dois alegaram problemas no sistema do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, o país acumula 667.019 vidas perdidas para a doença causada pelo coronavírus.

A média móvel de mortes ficou em 93. O índice variou -11% em relação a 14 dias atrás, chegando ao 12º dia de estabilidade.

Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de mortes: Nordeste (5%) e Norte (-15%). Já outras duas regiões têm queda: Centro-Oeste (-52%) e Sudeste (-28%). Já o Sul teve alta de 56%.

Entre as unidades da federação, 8 apresentam estabilidade, 10, queda, e outras 7, alta na média móvel de mortes.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

• Espírito Santo: alta (125%)

• Minas Gerais: queda (-34%)

• Rio de Janeiro: queda (-65%)

• São Paulo: não atualizou os dados hoje

Região Norte

• Acre: estabilidade (0%)

• Amazonas: estabilidade (0%)

• Amapá: estabilidade (0%)

• Pará: queda (-37%)

• Rondônia: queda (-600%)

• Roraima: queda (-100%)

• Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

• Alagoas: estabilidade (0%)

• Bahia: não atualizou os dados hoje

• Ceará: estabilidade (8%)

• Maranhão: estabilidade (0%)

• Paraíba: queda (-100%)

• Pernambuco: alta (19%)

• Piauí: queda (-100%)

• Rio Grande do Norte: alta (800%)

• Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: queda (-86%)

• Goiás: queda (-66%)

• Mato Grosso: alta (267%)

• Mato Grosso do Sul: queda (-43%)

Região Sul

• Paraná: alta (59%)
• Rio Grande do Sul: alta (29%)
• Santa Catarina: alta (211%)

Dados do governo

O Brasil notificou 43 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como ilustra o boletim divulgado hoje (3) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 666.971 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados do ministério, houve 36.189 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, elevando para 31.137.479 o total de infectados desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 30.063.682 casos recuperados da doença até aqui, com outros 406.826 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.