Covid: 167 milhões de brasileiros completam vacinação, 77,7% da população
Até o momento, o Brasil conta com 167 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. É o que mostra o boletim divulgado hoje (20) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.
Ao todo, 167.065.686 pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o correspondente a 77,77% da população nacional. Os dados foram compilados a partir dos números fornecidos pelas secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h da última quarta-feira (15), quando o boletim de vacinação do consórcio de imprensa foi divulgado pela última vez, 4.309 brasileiros foram imunizados com a dose única. Ainda houve a aplicação de 101.380 primeiras e 3.292.398 de reforço neste intervalo.
Devido a uma revisão de dados no Ceará e em Santa Catarina, o total de segundas doses aplicadas desde as 20h de quarta ficou negativo: -90.621.
O total de brasileiros vacinados com a primeira dose chegou a 178.893.276, o que representa 83,27% da população do país. Já foram imunizados 98.572.582 com a primeira dose de reforço, e outros 5.188.463 com a segunda de reforço.
Quanto à vacinação infantil, 12.796.052 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o equivalente a 62,42% da população desta faixa etária; 7.571.941 finalizaram o ciclo vacinal (36,94%).
O estado de São Paulo permanece na liderança entre aqueles com a maior proporção de habitantes com vacinação completa: 86,9% da população local. Piauí (86,76%), Ceará (83,28%), Paraná (81,3%) e Rio Grande do Sul (80,11%) vêm a seguir.
Em termos percentuais, o Piauí lidera em relação à aplicação da primeira dose: 93,34% de seus habitantes. Na sequência, aparecem São Paulo (89,93%), o Ceará (87,54%), o Paraná (85,96%) e Pernambuco (84,9%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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