Ministério da Saúde diz que vai se manifestar ao STF sobre vacinas a vencer
Horas após a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), que mandou a União explicar o estoque de vacinas contra a covid-19 que estão a vencer, o Ministério da Saúde informou que irá se manifestar à Corte no prazo determinado.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que na última segunda-feira (20) ampliou a segunda dose de reforço para pessoas a partir de 40 anos de idade, e que reitera a importância das doses de reforço contra a Covid-19.
"A pasta reforça que, mesmo com o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, a campanha de vacinação contra a Covid-19 segue normalmente em todo o país, e pede que estados e municípios continuem empenhados em vacinar a população que ainda possui doses em atraso", diz nota.
Entenda o caso
Os dados sobre estoques da vacina, que são mantidos sob sigilo pela Saúde, foram levantados pelo TCU em relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo. Essas doses, compradas a R$ 1,23 bilhão, podem ser perdidas caso os imunizantes não sejam aplicados até lá.
São ao menos 26 milhões de unidades da Astrazeneca e 1,92 milhão de doses da Pfizer que perdem a validade nos próximos dois meses (11,72 milhões e 16,35 milhões vencem, respectivamente, em julho e agosto).
O Ministério da Saúde discute a inclusão permanente das vacinas contra a Covid-19 no PNI (Plano Nacional de Imunização), o que tornaria regular a aplicação de doses.
"[Em relação a] Todas as vacinas que fazem parte do calendário [permanente] do PNI temos total segurança de regularidade, sazonalidade e do entendimento adequado da doença como um todo. Cremos, e provavelmente vai acontecer, que a vacinação para a Covid-19 entrará no PNI", disse o secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.