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São Paulo amplia campanha de vacinação da gripe para toda a população

Menos da metade do público-alvo considerado prioritário foi imunizado no estado - Getty Images
Menos da metade do público-alvo considerado prioritário foi imunizado no estado Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

22/06/2022 14h15

O Estado de São Paulo decidiu ampliar a campanha de vacinação contra a gripe para toda a população a partir de seis meses de idade. A medida já vale a partir de hoje.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, com o fim da campanha para os grupos prioritários, que teve início em março, as vacinas remanescentes serão destinadas às demais faixas etárias.

De acordo com balanço divulgado pela pasta, apenas 45,1% dos grupos prioritários receberam a vacina, o que representa 7,9 milhões de pessoas. Entre os idosos, a imunização chegou a 61,7%, sendo um dos públicos-alvo que mais compareceram, atrás apenas dos indígenas, que chegaram a 100% de vacinados. Por outro lado, a cobertura vacinal entre as gestantes é a menor: apenas 31,5% foram vacinadas.

Mesmo pessoas dos grupos que já poderiam ter se vacinado e não compareceram aos postos de saúde ainda podem receber a imunização.

Pessoas diagnosticadas com covid-19 podem se vacinar logo após deixarem o isolamento e o fim dos sintomas. Já para as crianças entre 5 a 11 anos, é necessário um intervalo de 15 dias entre as vacinas da gripe e da covid-19.

Com a chegada do inverno e do frio, a circulação de vírus respiratórios, como o da gripe, se torna maior e cresce a probabilidade das pessoas desenvolverem formas graves da doença. Isso porque, entre outros fatores, as baixas temperaturas fazem com que ambientes fiquem fechados por mais tempo, o ar não circule e favoreça a infecção. Só neste ano, já foram hospitalizadas 1.646 pessoas devido à Influenza.

A vacina aplicada no SUS é a trivalente, produzida pelo Instituto Butantan. Ela é feita com tecnologia de vírus atenuado, ou seja, um versão enfraquecida que não pode causar a doença das cepas H1N1, a cepa B e o H3N2, do subtipo Darwin, que foram as variantes dominantes no último ano, em especial a H3N2, que causou um surto de casos no final do ano e não estava contemplada na vacina aplicada no ano passado.