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Covid: Média móvel de mortes fica em 215 e completa três dias acima de 200

Covid-19 já causou mais de 671 mil mortes no Brasil - EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Covid-19 já causou mais de 671 mil mortes no Brasil Imagem: EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

30/06/2022 18h13Atualizada em 30/06/2022 20h35

A média móvel de óbitos pela covid-19 no Brasil ficou hoje em 215 e completou o terceiro dia acima de 200. Já nas últimas 24 horas foram 272 mortes causadas pela doença. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice completou uma semana em tendência de alta, com variação de 57% hoje em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença — dos últimos sete dias.

Todas as cinco regiões do país apresentam alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (25%), Nordeste (96%), Norte (54%), Sudeste (51%) e Sul (76%).

O Distrito Federal e 13 estados estão com a média móvel de mortes em alta, 11 em estabilidade e 2 em queda.

Nesta quinta-feira (30) nove estados não registraram mortes causadas pela covid-19. São eles: Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí, Roraima e Sergipe. Desde o início da pandemia foram 671.466 vidas perdidas em decorrência da doença no país.

Nas últimas 24 horas também foram 75.106 novos casos conhecidos. Ao todo o Brasil acumula 32.358.451 testes positivos notificados.

A média móvel de casos ficou em 56.388. O indicador está em tendência de alta e hoje variou 55% em relação a 14 dias atrás.

As cinco regiões do país têm alta na média móvel de casos: Centro-Oeste (21%), Nordeste (126%), Norte (303%), Sudeste (57%) e Sul (22%).

Na análise por unidade da federação, 24 registram tendência de alta na média móvel; 2 de estabilidade e 1 de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (133%)
  • Minas Gerais: alta (88%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (11%)
  • São Paulo: alta (44%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-50%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: estabilidade (-15%)
  • Rondônia: alta (550%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (900%)
  • Bahia: estabilidade (-5%)
  • Ceará: alta (480%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: alta (550%)
  • Pernambuco: estabilidade (-3%)
  • Piauí: alta (400%)
  • Rio Grande do Norte: alta (383%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (122%)
  • Goiás: alta (44%)
  • Mato Grosso: alta (35%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-43%)

Região Sul

  • Paraná: alta (187%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-8%)
  • Santa Catarina: estabilidade (156%)

Dados do governo

O Brasil reportou 291 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como informou o Ministério da Saúde em boletim divulgado hoje (30). Até o momento, a doença provocou 671.416 óbitos em todo o território nacional.

Pelos números do ministério, houve 75.139 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 32.358.018 desde o começo da pandemia.

Segundo o governo federal, houve 30.846.850 casos recuperados da doença até agora, com outros 839.752 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.