Covid-19: média móvel de casos tem tendência de queda pelo terceiro dia
A média móvel de de covid-19 no Brasil registrou tendência de queda pelo terceiro dia seguido, após duas semanas em estabilidade. O número chegou a 41.753 neste domingo (24), de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
Em relação a 14 dias atrás, o índice registrou variação de -28%. Quando este valor fica acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15% (como hoje), de queda, e quando fica entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.
A média móvel é considerada por especialistas o indicador mais confiável para medir o avanço ou retrocesso da pandemia. Ela é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença — dos últimos sete dias.
Três regiões do país acompanham o cenário nacional de tendência de queda na média móvel de casos: Sudeste (-33%), Nordeste (-28%) e Centro-Oeste (-49%). O Sul registra estabilidade (-15%) e a região Norte, alta (20%).
Entre as unidades da federação, 18 apresentam tendência de queda, três mantém estabilidade e seis estão em alta.
Neste domingo (24), foram registrados 10.312 novos casos conhecidos da doença causada pelo coronavírus no país. Assim, o acumulado de testes positivos notificados desde o início da pandemia chega a 33.589.053.
Mortes pela covid-19
Nas últimas 24 horas, houve 42 mortes causadas pela covid-19. Os estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amapá, Paraná e Ceará não registraram óbitos hoje. Minas Gerais, Tocantins, Rio Grande do Norte, Maranhão, Rio de Janeiro, Roraima e Distrito Federal não divulgaram dados neste domingo. Ao todo, o país acumula 677.021 mortes em decorrência da infecção desde que a pandemia começou.
A média móvel de mortes ficou em 230 e está há uma semana em tendência de estabilidade. Hoje, o índice variou -6% em relação a 14 dias atrás.
As regiões Sul (-28%) e Centro-Oeste (-19%) registram tendência de queda na média de mortes. Nordeste (9%) e Sudeste (-2%) têm estabilidade, e a região Norte (76%) continua em tendência de alta.
Em relação às unidades da federação, 10 apresentam alta, 9 estão estáveis e 8 em queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (-9%)
- Minas Gerais: não informou dados de hoje
- Rio de Janeiro: não informou dados de hoje
- São Paulo: estabilidade (-2%)
Região Norte
- Acre: queda (-50%)
- Amazonas: alta (44%)
- Amapá: queda (-100%)
- Pará: alta (73%)
- Rondônia: alta (27%)
- Roraima: não informou dados de hoje
- Tocantins: não informou dados de hoje
Região Nordeste
- Alagoas: estabilidade (6%)
- Bahia: alta (105%)
- Ceará: queda (-61%)
- Maranhão: não informou dados de hoje
- Paraíba: alta (50%)
- Pernambuco: estabilidade (5%)
- Piauí: estabilidade (4%)
- Rio Grande do Norte: não informou dados de hoje
- Sergipe: alta (42%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: não informou dados de hoje
- Goiás: queda (-16%)
- Mato Grosso: estabilidade (-13%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-5%)
Região Sul
- Paraná: queda (-27%)
- Rio Grande do Sul: queda (-34%)
- Santa Catarina: queda (-18%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, o Brasil reportou 37 novas mortes causadas pela covid-19, como indica o boletim divulgado hoje (24) pelo Ministério da Saúde. Ao todo, a doença provocou 676.964 óbitos em todo o território nacional.
Pelo relatório do ministério, houve 9.823 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 33.591.356 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 31.954.094 casos recuperados da doença até agora, com outros 960.298 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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