Anvisa decide que máscaras não são mais obrigatórias em voos e aeroportos
A diretoria da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reuniu hoje e votou pela retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras em voos e aeroportos no Brasil. A medida ainda deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) —há expectativa dos diretores de que isso ocorra ainda hoje.
Segundo o diretor-presidente, Antônio Barra Torres, há um considerável "grau de conscientização vacinal" e boa aderência ao uso de máscara, mesmo que quando seu uso não é obrigatório, no país. A reunião de hoje foi motivada por portaria emitida pelo Ministério da Saúde em 22 de abril, que declarou o encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional pela covid-19.
Em nota, a agência reforçou que mantém "a recomendação do uso de máscara como prevenção, especialmente para pessoas imunocomprometidas, idosos e gestantes", além das "necessidades de disponibilização de álcool gel em aeroportos e aeronaves, o desembarque por fileiras, os procedimentos de limpeza e desinfecção e dos sistemas de climatização".
A imposição da cobertura facial em aeronaves começou em 2020, com a pandemia do coronavírus. Os diretores ponderaram que, na época, não havia vacina ou conhecimento sobre a doença.
Agora, o entendimento é de que a máscara facial ainda é recomendável em espaços públicos como aeroportos e aeronaves, mas não mais obrigatória. Assim, ela passa de uma medida de saúde coletiva para um "compromisso de responsabilidade individual", segundo os técnicos.
A obrigatoriedade de máscaras faciais em aeroportos já foi debatida pela Anvisa em outras reuniões deste ano, mas tinha sido mantida até então.
Até ontem, 169.669.785 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante contra a covid, o equivalente a 78,98% da população do país. Os dados foram compilados pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL, baseado nas informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.
Junto à proteção facial, a vacina é considerada essencial para prevenir complicações, casos graves e maior propagação do coronavírus.
Além da covid-19, a diretoria debateu se haveria necessidade do uso de máscara em meio ao contágio pela varíola dos macacos. Por enquanto, médicos e especialistas de saúde consideram relações sexuais e toque físico nas feridas como a principal forma de transmissão da monkeypox.
No mês passado, a OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou estado máximo de alerta para essa nova crise sanitária global, diante da expansão da doença. A determinação foi um recado para que os governos intensifiquem as ações de monitoramento e foi seguida por países como Estados Unidos e Austrália.
*Com informações da Agência Estado
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