Covid: Média de casos fica em 20.354 e chega ao menor patamar em 81 dias

A média móvel de casos conhecidos de covid-19 no Brasil ficou em 20.354 hoje. Com isso, chegou ao menor patamar em 81 dias, quando marcou 17.313 em 26 de maio. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice está em tendência de queda há 25 dias, e variou -38% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

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A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos— dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença.

Após 16 dias, todas as regiões do país voltaram a apresentar queda na média móvel de casos: Centro-Oeste (-66%), Nordeste (-64%), Norte (-34%), Sudeste (-79%) e Sul (-38%).

Entre as unidades da federação, duas registram aceleração e outras 25 apresentam queda. Nenhuma tem estabilidade na média móvel de casos.

Nas últimas 24 horas, foram apenas 5.493 novos casos conhecidos no país. Mas, desde o início da pandemia são 34.177.137 testes positivos notificados.

Nesta segunda-feira (15) o Brasil registrou 155 novas mortes em decorrência da doença causada pelo coronavírus. O Distrito Federal, Goiás, o Mato Grosso do Sul, a Paraíba, o Paraná, Roraima, registraram óbitos.

Já o Acre não divulgou dados hoje devido a uma instabilidade no sistema de notificação. Minas Gerais e o Tocantins também não atualizaram as informações.

Desde março de 2020 foram 681.705 mortes pela covid-19. Hoje, a média móvel ficou em 209, e segue em tendência de estabilidade, com variação de -2% em comparação com 14 dias atrás.

Três regiões do país acompanham o cenário nacional de tendência de estabilidade na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-9%), Nordeste (-9%) e Sudeste (-14%). Já o Norte tem queda (-25%), enquanto o Sul registra alta (43%).

Em relação às unidades da federação, cinco apresentam aceleração da média móvel, quatro estão estáveis e outras 13 em queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

• Espírito Santo: queda (-23%)

• Minas Gerais: não divulgou dados hoje

• Rio de Janeiro: dados em análise (foram apresentados dados negativos)

• São Paulo: queda (-16%)

Região Norte

• Acre: não divulgou os dados hoje

• Amazonas: estabilidade (-7%)

• Amapá: queda (-50%)

• Pará: queda (-25%)

• Rondônia: queda (-33%)

• Roraima: estabilidade (0%)

• Tocantins: não divulgou dados hoje

Região Nordeste

• Alagoas: queda (-68%)

• Bahia: queda (-30%)

• Ceará: alta (24%)

• Maranhão: alta (18%)

• Paraíba: queda (-54%)

• Pernambuco: alta (258%)

• Piauí: queda (-63%)

• Rio Grande do Norte: queda (-86%)

• Sergipe: queda (-17%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: queda (-25%)

• Goiás: estabilidade (-6%)

• Mato Grosso: queda (-43%)

• Mato Grosso do Sul: alta (35%)

Região Sul

• Paraná: alta (78%)

• Rio Grande do Sul: estabilidade (13%)

• Santa Catarina: estabilidade (5%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil computou 120 novas mortes causadas pela covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (15) pelo Ministério da Saúde. Até agora, a doença já provocou 681.557 óbitos em todo o território nacional.

Pelos números do ministério, houve 7.954 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, o que fez o total de infectados subir para 34.178.240 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.033.317 casos recuperados da doença até aqui, com outros 463.366 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.