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Não falta nada para uma brasileira vencer o Miss Mundo, diz preparador internacional

O venezuelano Alexsander González acha que "sorte" é o quesito principal para vencer o Miss - Divulgação/Estúdio Xis
O venezuelano Alexsander González acha que "sorte" é o quesito principal para vencer o Miss Imagem: Divulgação/Estúdio Xis

Fábio Luís de Paula<br>Do UOL Tabloide

Em São Paulo

21/08/2011 07h00

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  • Arte UOL

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A vencedora do Miss Mundo Brasil, Juceila Bueno, 23, mal colocou a coroa na cabeça e já começou seu treinamento para o Miss Mundo 2011, que acontece em 6 de novembro, em Londres (Reino Unido). Seu preparador, o venezuelano Alexsander González, 43, já está fechando a agenda da gaúcha e conversou com o UOL Tabloide sobre esse processo.

"Não falta nada para uma brasileira ganhar o Miss Mundo. Aliás, falta sorte, pois beleza elas tem. Por mais que nos preparemos, estamos nas mãos dos jurados", disse González, que ressaltou que Juceila vai ser assessorada por uma equipe de cerca de dez pessoas, que lhe ensinarão desde passarela até oratória. "Ela precisa estar bem preparada, tanto para ganhar quanto para perder".

González está no meio há 18 anos e trabalhou com muitas beldades, incluindo a japonesa Ryo Mori, que derrotou a mineira Natália Guimarães no Miss Unverso 2007. Ele comentou o escorregão da candidata de Sergipe e disse que é "normal cair", além de da a dica para as meninas que querem ser misses: "Sigam sonhando que tudo é possivel".

Veja a entrevista completa:

 

UOL Tabloide: Quando começa o treinamento da Juceila?

Alexsander González: Já começou. Agora estamos precisamente montando a agenda dela, pois já tem vários compromissos. Devemos ir para a Venezuela em 14 de setembro, logo depois do Miss Universo.

Tabloide: Quanto tempo dura a preparação?

Alexsander: A preparação começa agora até o fim do Miss Mundo, vai durar mais de um mês. É como uma equipe de futebol que luta para ganhar o troféu.

Tabloide: Como vai ser o treinamento da Juceila?

Alexsander: Assim que ela chegar à Venezuela, vai passar por uma avaliação geral. Tenho uma equipe de mais ou menos dez pessoas, para treiná-la, entre eles um personal trainning, professor de dança, de maquiagem, de passarela, de oratória, de protocolo, de etiqueta, cabeleireiro... Enfim, todos focados na preparação dela para que faça um papel excelente no Miss Mundo.

Tabloide: Como você se tornou preparador?

Alexsander: Comecei há 18 anos, trabalhando para uma revista na Venezuela que promovia o concurso "Princesita" [o miss de lá]. Já assessorei misses como a brasileira Luciana Bertolini, semifinalista do Miss Mundo; Amélia Vega, da República Dominicana, que ganhou o Miss Universo em 2003; e fiz parte da assessoria da japonesa Ryo Mori, Miss Universo em 2007.

Tabloide: O que você achou da final do Miss Mundo Brasil 2011?

Alexsander: Gostei muito das finalistas e da vencedora. Qualquer uma que ganhasse eu estaria feliz, pois me encantaram. Como jurado eram minhas três favoritas.

Rafael Lasci/UOL
Cair na passarela é normal, pois é um acidente. Ninguém quer cair.

explicou González sobre o incidente.

Tabloide: O que você acha que falta para uma brasileira ganhar o Miss Mundo?

Alexsander: Não falta nada para uma brasileira ganhar o Miss Mundo. Aliás, falta sorte, pois beleza elas tem. Por mais que nos preparemos, estamos nas mãos dos jurados. Afinal, o que um gosta não é mesmo que o outro. Você pode gostar de chocolate ao leite e eu de chocolate branco. O jurado pode preferir a candidata negra ao invés da ruiva... Por isso é que ela precisa estar bem preparada, tanto para ganhar quanto para "perder ganhando".

Tabloide: A candidata de Sergipe escorregou e caiu numa apresentação do Miss Mundo Brasil. Qual o procedimento nesses casos?

Alexsander: Cair na passarela é normal, pois é um acidente. Ninguém quer cair. E os jurados nunca levam isso em consideração. Quando a miss cai, eles notam e levam em conta que ela saiba se levantar e continuar.

Tabloide: Dê uma dica para as meninas que querem ser misses.

Alexsander: Sigam sonhando que tudo é possivel. O mais importante não é ganhar a coroa, e sim sempre se lembrar que são representantes de um país e de uma cultura.