Cinegrafista infectado com ebola chega aos Estados Unidos
![O cinegrafista americano Ashoka Mukpo, 33, trabalhava na Libéria nos últimos três anos - Arquivo pessoal](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2014/10/03/o-cinegrafista-americano-ashoka-mukpo-33-trabalhava-na-liberia-nos-ultimos-tres-anos-e-tinha-sido-contratado-pela-emissora-de-tv-nbc-para-trabalhar-com-a-editora-de-assuntos-medicos-e-1412346717720_300x300.jpg)
O cinegrafista americano que contraiu o vírus Ebola na Libéria chegou nesta segunda-feira (6) aos Estados Unidos para ser submetido a tratamento médico, informou o canal NBC.
O avião que transportou Ashoka Mukpo, 33, havia decolado no domingo da capital da Libéria, Monróvia, e fez uma breve escala em Bangor (Maine, EUA), antes de conduzir o paciente ao Centro Médico de Nebraska, segundo a emissora.
Mupko, um cinegrafista freelancer que trabalhava para o canal americano NBC, estava em quarentena desde quarta-feira em um centro de tratamento do Ebola administrado pela ONG Médicos Sem Fronteiras na zona lesta da capital liberiana.
O Centro Médico de Nebraska é um dos poucos estabelecimentos médicos americanos com capacidade para receber pacientes infectados pelo Ebola. Já prestou atendimento e curou um médico que havia sido contaminado pela febre hemorrágica na Libéria.
Mukpo é o quarto americano contaminado no país africano e o primeiro jornalista estrangeiro infectado desde o início da epidemia, que matou vários jornalistas locais.
"Mukpo está com bom ânimo e, como sinal positivo, pode alimentar-se e beber sem assistência", afirmou a jornalista especializada em temas médicos da NBC News Nancy Snyderman.
"Ele não se sente doente", disse o pai do paciente, Mitchell Levy.
A presidente do canal NBC News, Deborah Turness, afirmou na sexta-feira que os integrantes da equipe que trabalhava com Ashoka Mukpo também seriam repatriados e colocados em quarentena, apesar de nenhum deles ter apresentado sintomas até o momento.
A Libéria é o país mais afetado pela febre hemorrágica e concentra quase dois terços dos 3.300 mortos pelo Ebola na África Ocidental.
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