Topo

"Acúmulo de índices" sobre relação entre zika e microcefalia (OMS)

Shabista alimenta seu macaco de estimação em sua casa, em Raebarelli, Índia - AFP
Shabista alimenta seu macaco de estimação em sua casa, em Raebarelli, Índia Imagem: AFP

Em Lucknow (Índia)

19/02/2015 12h39

Genebra, 19 Fev 2016 (AFP) - A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira que deve demorar meses até que se possa dizer com certeza que o vírus da zika provoca microcefalias em recém-nascidos, mas que as provas estão se acumulando.

"Temos hoje um acúmulo crescente de índices em favor desta relação", disse à imprensa Bruce Aylward, diretor-geral adjunto da OMS.

O vírus da zika, transmitido pelo mosquito tigre, é suspeito de provocar graves problemas neurológicos tais como a microcefalia (redução do perímetro craniano, prejudicial ao desenvolvimento intelectual) em recém-nascidos e a síndrome de Guillain-Barré, doença neurológica que pode levar a uma paralisia irreversível ou até a morte.

Enquanto não há essa certeza, "o vírus é considerado como culpado até que sua inocência seja provada", disse o número dois da OMS.

O mosquito já transmitiu zika em pelo menos 36 países, dos quais 28 na América do Norte e do Sul, e Aylward informou que o vírus estava se propagando para seis outros países, sem dar mais detalhes.

nl-gca/ib/mm