Manifestantes pedem mais direitos para casais do mesmo sexo na Itália
Roma, 5 Mar 2016 (AFP) - Milhares de pessoas manifestaram-se neste sábado na Itália para exigir a igualdade completa de direitos para casais do mesmo sexo - após o Senado aprovar uma reforma que permite a união civil entre homossexuais, mas exclui a adoção.
Sob um céu cinzento, milhares de manifestantes se reuniram no centro de Roma com bandeiras do arco-íris para pedir força à "batalha pela igualdade".
O governo de centro-esquerda de Matteo Renzi impulsionou um projeto de lei para regular as uniões civis entre casais do mesmo sexo, mas excluindo a adoção pelo casal dos biológicos de um dos seus membros e a exigência de fidelidade entre eles.
Para a presidente da associação Famiglie Arcobaleno (Famílias Arco-íris), Marilena Grassadonia, o projeto adotado pelo senado em 25 de fevereiro, "não é nada satisfatório", já que como gesto para os aliados de centro-direita, foram excluídos os direitos de adoção.
Gabriele Piazzoni, secretária nacional da associação Arcigay, pediu que a igualdade seja total.
Esta lei "é um ponto de partida, não um destino final".
A lei pretende preencher um vazio jurídico na Itália, que é o último grande país da Europa Ocidental que não tinha regulamentado a união entre casais do mesmo sexo.
Após sua adoção no Senado, a lei deve ser aprovada pela Câmara dos Deputados no prazo de dois meses.
fcc-lrb-ide/mr/an/dmc/mm
Sob um céu cinzento, milhares de manifestantes se reuniram no centro de Roma com bandeiras do arco-íris para pedir força à "batalha pela igualdade".
O governo de centro-esquerda de Matteo Renzi impulsionou um projeto de lei para regular as uniões civis entre casais do mesmo sexo, mas excluindo a adoção pelo casal dos biológicos de um dos seus membros e a exigência de fidelidade entre eles.
Para a presidente da associação Famiglie Arcobaleno (Famílias Arco-íris), Marilena Grassadonia, o projeto adotado pelo senado em 25 de fevereiro, "não é nada satisfatório", já que como gesto para os aliados de centro-direita, foram excluídos os direitos de adoção.
Gabriele Piazzoni, secretária nacional da associação Arcigay, pediu que a igualdade seja total.
Esta lei "é um ponto de partida, não um destino final".
A lei pretende preencher um vazio jurídico na Itália, que é o último grande país da Europa Ocidental que não tinha regulamentado a união entre casais do mesmo sexo.
Após sua adoção no Senado, a lei deve ser aprovada pela Câmara dos Deputados no prazo de dois meses.
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