População reage a abate de gorila em zoológico americano
Washington, 30 Mai 2016 (AFP) - A reação pública à morte de um gorila por funcionários de um zoológico americano para salvar uma criança que tinha entrado na jaula do animal se intensificou nesta segunda-feira.
Harambe, um gorila das planícies ocidentais de 17 anos, foi morto a tiros no sábado por funcionários de um zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos, após um menino de quatro anos ter ultrapassado uma barreira e caído em uma poça dentro do hábitat do animal.
Um vídeo mostra Harambe, agarrando a mão do menino no fosso cheio de água, enquanto visitantes do zoológico gritam.
Embora tenha reconhecido, em geral, que a equipe de resposta contra riscos de animais tinha poucas opções para lidar com o incidente, a população criticou o zoológico e os pais da criança.
"O cativeiro deveria estar cercado por uma segunda barreira para prevenir isso", afirmou no Twitter a ONG de direitos dos animais People for the Ethical Treatment of Animals (Peta).
Tragédias como essa são "o motivo de a Peta urgir às famílias que fiquem longe de qualquer estabelecimento que exibe animais como espetáculos para os humanos", afirmou a organização.
Funcionários do zoológico disseram estar desoladas com a perda de Harambe, mas alegaram ter tido de fazer uma escolha rápida para resgatar o menino.
"A vida de uma criança estava em perigo, e uma decisão rápida teve de ser tomada", justificou em um comunicado o diretor do zoológico, Thane Maynard.
Usar tranquilizantes para deter o gorila de cerca de 200 kg não era uma opção, porque a droga leva vários minutos para fazer efeito, e o menino estava em perigo iminente, acrescentou Maynard.
A família do menino, cujo nome não foi divulgado, expressou sua "profunda gratidão" ao zoológico, segundo declaração enviada à imprensa americana.
"Sabemos que essa foi uma decisão muito difícil para eles, e que eles estão de luto pela perda do seu gorila", afirma a nota.
Apesar das declarações, defensores dos animais expressaram indignação com o fato de a criança ter invadido o cativeiro do gorila.
Na tarde desta segunda-feira, pelo menos 13 petições públicas haviam sido criadas na plataforma on-line change.org, demandando justiça em relação ao assassinato do animal.
A mãe do menino "não deu a supervisão adequada. Como resultado, seu filho caiu na jaula de um gorila no zoológico de Cincinnati, resultando na eutanásia de uma criatura inocente", denunciou um dos peticionários.
Outros críticos pediram a construção de um memorial para Harambe e que a população boicote o zoológico.
Em 21 de maio, um suicida entrou em um cativeiro de leões em um zoológico de Santiago do Chile, e os funcionários do local atiram e mataram dois dos animais para salvar o homem.
Os gorilas das planícies ocidentais são uma espécie ameaçada, e o zoológico de Cincinnati pretendia usar Harambe para reprodução.
As populações de gorilas vêm diminuindo em todo o mundo, devido à destruição do seu hábitat natural. Atualmente, restam menos de 175.000 exemplares nas florestas.
Harambe, um gorila das planícies ocidentais de 17 anos, foi morto a tiros no sábado por funcionários de um zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos, após um menino de quatro anos ter ultrapassado uma barreira e caído em uma poça dentro do hábitat do animal.
Um vídeo mostra Harambe, agarrando a mão do menino no fosso cheio de água, enquanto visitantes do zoológico gritam.
Embora tenha reconhecido, em geral, que a equipe de resposta contra riscos de animais tinha poucas opções para lidar com o incidente, a população criticou o zoológico e os pais da criança.
"O cativeiro deveria estar cercado por uma segunda barreira para prevenir isso", afirmou no Twitter a ONG de direitos dos animais People for the Ethical Treatment of Animals (Peta).
Tragédias como essa são "o motivo de a Peta urgir às famílias que fiquem longe de qualquer estabelecimento que exibe animais como espetáculos para os humanos", afirmou a organização.
Funcionários do zoológico disseram estar desoladas com a perda de Harambe, mas alegaram ter tido de fazer uma escolha rápida para resgatar o menino.
"A vida de uma criança estava em perigo, e uma decisão rápida teve de ser tomada", justificou em um comunicado o diretor do zoológico, Thane Maynard.
Usar tranquilizantes para deter o gorila de cerca de 200 kg não era uma opção, porque a droga leva vários minutos para fazer efeito, e o menino estava em perigo iminente, acrescentou Maynard.
A família do menino, cujo nome não foi divulgado, expressou sua "profunda gratidão" ao zoológico, segundo declaração enviada à imprensa americana.
"Sabemos que essa foi uma decisão muito difícil para eles, e que eles estão de luto pela perda do seu gorila", afirma a nota.
Apesar das declarações, defensores dos animais expressaram indignação com o fato de a criança ter invadido o cativeiro do gorila.
Na tarde desta segunda-feira, pelo menos 13 petições públicas haviam sido criadas na plataforma on-line change.org, demandando justiça em relação ao assassinato do animal.
A mãe do menino "não deu a supervisão adequada. Como resultado, seu filho caiu na jaula de um gorila no zoológico de Cincinnati, resultando na eutanásia de uma criatura inocente", denunciou um dos peticionários.
Outros críticos pediram a construção de um memorial para Harambe e que a população boicote o zoológico.
Em 21 de maio, um suicida entrou em um cativeiro de leões em um zoológico de Santiago do Chile, e os funcionários do local atiram e mataram dois dos animais para salvar o homem.
Os gorilas das planícies ocidentais são uma espécie ameaçada, e o zoológico de Cincinnati pretendia usar Harambe para reprodução.
As populações de gorilas vêm diminuindo em todo o mundo, devido à destruição do seu hábitat natural. Atualmente, restam menos de 175.000 exemplares nas florestas.
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