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Boate onde houve tiroteio foi fundada após tragédia familiar e defende direitos LGBT

A boate Pulse, em Orlando, na Flórida (EUA), onde houve tiroteio que matou dezenas de pessoas Imagem: Divulgação

Em Orlando (EUA)

12/06/2016 12h13

A boate Pulse, local do massacre na madrugada deste domingo (12) em Orlando, é uma das casas noturnas mais emblemáticas da comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) nos Estados Unidos.

"Um mundo de diversão e fantasia, a boate mais quente de Orlando": assim se apresenta a Pulse em seu site, no qual há várias fotos, um tanto ousadas, de clientes em festa. O lugar é conhecido por seus espetáculos de drag queens.

O estabelecimento foi fundado em 2004, após um drama familiar: a cofundadora e coproprietária Barbara Poma, proveniente de uma família ítalo-americana, perdeu seu irmão John em 1991, por causa da Aids.

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Abrir a casa noturna foi seu jeito de homenagear um ente querido e, ao longo do tempo, "despertar as consciências" para a luta da comunidade LGBT e a prevenção do vírus HIV.

A Pulse faz parte de uma rede comunitária dinâmica na Flórida e promove, entre outros eventos, os Jogos Gay, que ocorrerão em Paris em agosto de 2018, uma manifestação esportiva mundial para a qual Orlando foi candidata.

O governo do presidente Barack Obama fez da defesa da comunidade LGBT nos Estados Unidos e no mundo uma de suas prioridades.

De fato, os comportamentos e atitudes a respeito da homossexualidade mudaram notavelmente no país, como mostra o reconhecimento legal do casamento gay em todos os Estados desde junho de 2015.

O ataque de hoje ocorre no mês do Orgulho Gay nos Estados Unidos, período no qual se multiplicam os eventos e celebrações no país.

 

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