EUA matou 2.581 combatentes em operações fora de Iraque, Síria e Afeganistão desde 2009
Washington, 2 Jul 2016 (AFP) - Os ataques dos Estados Unidos contra terroristas fora de Iraque, Síria e Afeganistão mataram 2.581 combatentes e 116 civis desde 2009 - assinala um comunicado da Direção Nacional de Inteligência (DNI).
É a primeira vez que o governo americano divulga um boletim sobre os mortos em ataques aéreos e com "drones" do Pentágono e da CIA fora das zonas convencionais de combate - nesse caso, principalmente contra extremistas no Paquistão, Iêmen e Somália.
O objetivo é cumprir a promessa do presidente Barack Obama "de divulgar toda a informação possível ao povo" americano sobre essas operações, destaca o comunicado da DNI.
Os números divergem dos relatórios de algumas ONGs, que apontam entre "200 e 900 civis" mortos nesses bombardeios dos Estados Unidos a partir de 2009.
As autoridades de Inteligência justificam essa diferença, devido às fontes e meios técnicos utilizados para calcular as mortes.
A DNI admitiu a fraqueza de seus próprios dados, afirmando que seus relatórios têm "as limitações quanto a poder diferenciar o número preciso de mortes de combatentes e não combatentes, dado os entornos não-permissivos, nos quais tais ataques costumam acontecer".
Além disso, há um trabalho "de desinformação deliberada" executado por certos grupos extremistas junto às mídias locais, acrescenta o relatório.
Nesta sexta (1º), Obama firmou um decreto, no qual determina às diferentes agências envolvidas em ataques contra grupos extremistas que adotem o máximo de precaução "para reduzir a probabilidade de vítimas civis".
O texto determina, explicitamente, que as autoridades devem reconhecer a responsabilidade dos Estados Unidos nos casos de vítimas civis e dialogar com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) e com as demais organizações não governamentais que operam em zonas de conflito.
O decreto presidencial prevê ainda a publicação anual, até 1º de maio do ano correspondente, de um relatório com o número de mortos similar ao publicado nesta sexta-feira.
wat-lby-jca/lr/tt
É a primeira vez que o governo americano divulga um boletim sobre os mortos em ataques aéreos e com "drones" do Pentágono e da CIA fora das zonas convencionais de combate - nesse caso, principalmente contra extremistas no Paquistão, Iêmen e Somália.
O objetivo é cumprir a promessa do presidente Barack Obama "de divulgar toda a informação possível ao povo" americano sobre essas operações, destaca o comunicado da DNI.
Os números divergem dos relatórios de algumas ONGs, que apontam entre "200 e 900 civis" mortos nesses bombardeios dos Estados Unidos a partir de 2009.
As autoridades de Inteligência justificam essa diferença, devido às fontes e meios técnicos utilizados para calcular as mortes.
A DNI admitiu a fraqueza de seus próprios dados, afirmando que seus relatórios têm "as limitações quanto a poder diferenciar o número preciso de mortes de combatentes e não combatentes, dado os entornos não-permissivos, nos quais tais ataques costumam acontecer".
Além disso, há um trabalho "de desinformação deliberada" executado por certos grupos extremistas junto às mídias locais, acrescenta o relatório.
Nesta sexta (1º), Obama firmou um decreto, no qual determina às diferentes agências envolvidas em ataques contra grupos extremistas que adotem o máximo de precaução "para reduzir a probabilidade de vítimas civis".
O texto determina, explicitamente, que as autoridades devem reconhecer a responsabilidade dos Estados Unidos nos casos de vítimas civis e dialogar com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) e com as demais organizações não governamentais que operam em zonas de conflito.
O decreto presidencial prevê ainda a publicação anual, até 1º de maio do ano correspondente, de um relatório com o número de mortos similar ao publicado nesta sexta-feira.
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