Pobreza na Argentina atinge 32,2% da população, apontam dados oficiais
Buenos Aires, 28 Set 2016 (AFP) - A pobreza na Argentina chegou a 32,2% da população no segundo trimestre de 2016, dos quais 6,3% estão na indigência - informou o instituto oficial Indec nesta quarta-feira (28), ao publicar o indicador que não era divulgado há três anos.
Segundo os dados oficiais, 8,7 milhões de argentinos estão em situação de pobreza e, deles, 1,7 milhão são indigentes, afirmou o organismo.
O estudo foi realizado com base em 31 conglomerados urbanos de todo o país com aproximadamente 27 milhões de pessoas. A população total da Argentina chega a 40 milhões.
As estatísticas sobre a pobreza não eram divulgadas desde 2013 durante o governo de Cristina Kirchner (2007-2015), em meio a suspeitas de manipulação dos índices estatísticos.
A última cifra que se sabe até agora corresponde ao segundo semestre de 2012 e indicava que, na época, havia 5,4% de pobres no país.
Até agora, os únicos relatórios sobre a evolução da pobreza vinham de estudos privados.
O Observatório da Dívida Social da Universidade Católica (UCA) calculou que, no final de 2015, a pobreza chegou a 29% dos argentinos, enquanto que, em agosto, o indicador atingiu os 32,6%.
"A classe média baixa é a mais vulnerável. É o setor que mais sofre o ajuste, frente à atual fase de queda do consumo, aumento de preços e maior risco de demissões e queda da atividade", alertou o relatório da UCA.
Segundo os dados oficiais, 8,7 milhões de argentinos estão em situação de pobreza e, deles, 1,7 milhão são indigentes, afirmou o organismo.
O estudo foi realizado com base em 31 conglomerados urbanos de todo o país com aproximadamente 27 milhões de pessoas. A população total da Argentina chega a 40 milhões.
As estatísticas sobre a pobreza não eram divulgadas desde 2013 durante o governo de Cristina Kirchner (2007-2015), em meio a suspeitas de manipulação dos índices estatísticos.
A última cifra que se sabe até agora corresponde ao segundo semestre de 2012 e indicava que, na época, havia 5,4% de pobres no país.
Até agora, os únicos relatórios sobre a evolução da pobreza vinham de estudos privados.
O Observatório da Dívida Social da Universidade Católica (UCA) calculou que, no final de 2015, a pobreza chegou a 29% dos argentinos, enquanto que, em agosto, o indicador atingiu os 32,6%.
"A classe média baixa é a mais vulnerável. É o setor que mais sofre o ajuste, frente à atual fase de queda do consumo, aumento de preços e maior risco de demissões e queda da atividade", alertou o relatório da UCA.
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