Assassinatos no Brasil deixam mais mortos que guerra na Síria
São Paulo, 28 Out 2016 (AFP) - Os assassinatos registrados no Brasil nos últimos quatro anos provocaram mais mortes que a guerra na Síria, segundo a ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A mais recente edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública registra 58.383 mortes violentas e intencionais em 2015 no Brasil, o que equivale a um óbito a cada nove minutos.
O documento contempla homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, crimes durante assaltos, mortes provocadas pela polícia e agentes mortos, tanto em serviço como fora dele.
Este é considerado o relatório mais extenso sobre o assunto.
O número de assassinatos contabilizados pela ONG entre 2011 e 2015 no Brasil é de 278.839. Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, a guerra na Síria matou 256.124 pessoas no mesmo período.
A taxa de homicídios no país foi de 28,6 por cada 100 mil habitantes, contra 28,9 em 2014, superando com folga o limite de 10 por 100 mil que a ONU considerada como violência endêmica.
Nesta sexta-feira, o presidente Michel Temer se reuniu com as máximas autoridades da Justiça, Defesa, Senado e Forças Armadas para abordar o problema da insegurança pública.
"Foi realizado um amplo diagnóstico do problema da insegurança em todo o país", disse o ministro da Defensa, Raúl Jungmann, ao final da reunião.
"Estiveram reunidos todos os poderes da República e debatemos todos os temas de segurança, justiça e sistema penitenciário".
De acordo com o Anuário, a violência atinge com mais força os Estados pobres da região nordeste. Sergipe lidera com uma taxa de 57,3 por 100 mil habitantes, com crescimento de 18,2% em relação a 2014; seguido por Alagoas, cuja taxa caiu de 64,1 a 50,8, e Rio Grande do Norte, com taxa de 48,6.
O relatório também evidencia a brutalidade com que age a polícia brasileira, com a morte de nove pessoas por dia pelas forças da ordem.
Em 2015, 3.345 pessoas morreram nas mãos da polícia, uma alta de 6,3% em relação ao ano precedente.
O relatório revela ainda que 393 policiais perderam a vida em 2015, 103 em serviço.
A mais recente edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública registra 58.383 mortes violentas e intencionais em 2015 no Brasil, o que equivale a um óbito a cada nove minutos.
O documento contempla homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, crimes durante assaltos, mortes provocadas pela polícia e agentes mortos, tanto em serviço como fora dele.
Este é considerado o relatório mais extenso sobre o assunto.
O número de assassinatos contabilizados pela ONG entre 2011 e 2015 no Brasil é de 278.839. Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, a guerra na Síria matou 256.124 pessoas no mesmo período.
A taxa de homicídios no país foi de 28,6 por cada 100 mil habitantes, contra 28,9 em 2014, superando com folga o limite de 10 por 100 mil que a ONU considerada como violência endêmica.
Nesta sexta-feira, o presidente Michel Temer se reuniu com as máximas autoridades da Justiça, Defesa, Senado e Forças Armadas para abordar o problema da insegurança pública.
"Foi realizado um amplo diagnóstico do problema da insegurança em todo o país", disse o ministro da Defensa, Raúl Jungmann, ao final da reunião.
"Estiveram reunidos todos os poderes da República e debatemos todos os temas de segurança, justiça e sistema penitenciário".
De acordo com o Anuário, a violência atinge com mais força os Estados pobres da região nordeste. Sergipe lidera com uma taxa de 57,3 por 100 mil habitantes, com crescimento de 18,2% em relação a 2014; seguido por Alagoas, cuja taxa caiu de 64,1 a 50,8, e Rio Grande do Norte, com taxa de 48,6.
O relatório também evidencia a brutalidade com que age a polícia brasileira, com a morte de nove pessoas por dia pelas forças da ordem.
Em 2015, 3.345 pessoas morreram nas mãos da polícia, uma alta de 6,3% em relação ao ano precedente.
O relatório revela ainda que 393 policiais perderam a vida em 2015, 103 em serviço.
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