Incêndio em internato feminino mata 11 alunas e uma cuidadora na Turquia
Doze pessoas, a maioria meninas e adolescentes, morreram nesta terça-feira (29) no incêndio de um internato feminino de Adana, no sul da Turquia - informaram funcionários locais.
"Foram encontrados 12 corpos, e 22 pessoas feridas foram levadas para hospitais", explicou o governador de Adana, Mahmut Demirtas, citado pela agência de notícias Anadolu.
Em entrevista à rede privada NTV, o prefeito de Adana, Huseyin Solzu, disse que 11 alunas e uma cuidadora morreram.
Imagens da televisão mostravam o prédio de três andares em chamas, enquanto equipes de bombeiros tentavam controlar o fogo.
Demirtas afirmou que se trata de uma residência privada, com capacidade de 54 estudantes de Ensino Médio, onde viviam 34. Declarou também que o fogo havia sido controlado e que ninguém ficou preso no imóvel.
Segundo o governador, alguns dos danos foram causados quando as estudantes, em pânico, pularam das janelas para escapar das chamas.
O governador disse que o fogo começou às 19h25 locais (14h25, horário de Brasília) e que havia ficado sob controle mais tarde. Ele não quis comentar as versões de que as escadas de emergência estavam bloqueadas, impedindo a saída das estudantes.
Segundo Huseyin Sozlu, "parece que as escadas de emergência estavam trancadas. As meninas não conseguiram abri-las. Foram encontrados corpos nesse lugar".
Em declarações ao canal NTV, acrescentou que "é claro que as meninas, com idades entre 11 e 14 anos de idade, poderiam ter sobrevivido", se tivessem conseguido fugir pelas escadas.
As estudantes que ficaram presas no segundo e no terceiro andares do prédio e que não conseguiram escapar morreram por causa do fogo, completou a agência de notícias Dogan.
Uma investigação inicial parecia indicar que o fogo foi causado por uma falha na rede elétrica e que as chamas se espalharam rapidamente, já que o prédio era revestido de madeira por dentro.
A tragédia aconteceu na localidade de Aladag, ao norte de Adana.
Dada a importância do incidente, vários ministros foram para a região.
Demirtas manteve informado o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que manifestou seu desgosto com a tragédia, indicou a agência estatal de notícias, Anadolu.
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