Papa pede reflexão sobre crianças abandonadas à própria sorte
Cidade do Vaticano, 24 dez 2016 (AFP) - O papa Francisco pediu durante a sua homilia neste sábado aos 1,2 bilhão de católicos no mundo que tenham compaixão das crianças abandonadas à própria sorte neste Natal.
"Deixemo-nos interpelar pelas crianças que, hoje, não estão deitadas em nenhum berço e nem são acariciadas pelo afeto de uma mãe ou um pai (...), mas que estão em algum refúgio subterrâneo para escapar dos bombardeios, sobre as calçadas de uma grande cidade, no fundo de uma barca repleta de migrantes", pediu Francisco.
Neste ano mais de 5.000 pessoas morreram tentando cruzar o Mediterrâneo para chegar à Europa.
"Deixemo-nos interpelar pelas crianças que não deixam nascer, pelas as que choram porque ninguém sacia sua fome, pelas as que não têm brinquedos, mas armas, em suas mãos", acrescentou o papa argentino.
O pontífice também pediu aos católicos que evitem o egoísmo. "O Natal é uma festa onde os protagonistas somos nós, em vez dele; em que as luzes do comércio joga sombra à luz de Deus; em que nos empenhamos pelos presentes e permanecemos insensíveis a quem está marginalizado".
No domingo, Francisco pronunciará sua tradicional mensagem de Natal urbi et orbi.
"Deixemo-nos interpelar pelas crianças que, hoje, não estão deitadas em nenhum berço e nem são acariciadas pelo afeto de uma mãe ou um pai (...), mas que estão em algum refúgio subterrâneo para escapar dos bombardeios, sobre as calçadas de uma grande cidade, no fundo de uma barca repleta de migrantes", pediu Francisco.
Neste ano mais de 5.000 pessoas morreram tentando cruzar o Mediterrâneo para chegar à Europa.
"Deixemo-nos interpelar pelas crianças que não deixam nascer, pelas as que choram porque ninguém sacia sua fome, pelas as que não têm brinquedos, mas armas, em suas mãos", acrescentou o papa argentino.
O pontífice também pediu aos católicos que evitem o egoísmo. "O Natal é uma festa onde os protagonistas somos nós, em vez dele; em que as luzes do comércio joga sombra à luz de Deus; em que nos empenhamos pelos presentes e permanecemos insensíveis a quem está marginalizado".
No domingo, Francisco pronunciará sua tradicional mensagem de Natal urbi et orbi.
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