Governo Trump anula política de proteção a estudantes transgênero
Washington, 23 Fev 2017 (AFP) - O governo do presidente Donald Trump anunciou, nesta quarta-feira (22), que pôs fim às instruções emitidas pelo ex-presidente Barack Obama para que todos os distritos escolares dos Estados Unidos permitissem a crianças e jovens trans usar os banheiros de acordo com o gênero com o qual se identificam.
Dirigidos por conservadores cristãos, os Departamentos da Justiça e da Educação publicaram um comunicado nesta quarta, indicando que "retiravam as recomendações feitas a título do artigo IX [contra discriminação] em 2015 e em 2016", sobre o acesso a instalação não mistas, como vestiários e banheiros.
Agora, volta a caber aos Estados federais e aos distritos escolares decidir sobre o tema, que ficou conhecido como "a batalha dos banheiros".
Essa iniciativa do então governo Obama foi questionada pelo governador da Carolina do Norte da época, Pat McCrory, que impunha a utilização dos banheiros públicos em função da identidade sexual, e não da identidade de gênero.
Considerada discriminatória, a promulgação dessa disposição deflagrou imediatamente um protesto de diversos movimentos de defesa dos direitos civis.
A Suprema Corte se reúne mês que vem para estudar o caso de um transgênero de 17 anos da Virgínia, que nasceu mulher, mas se identifica como homem. Ele trava uma batalha para poder usar o banheiro masculino de sua escola.
Dirigidos por conservadores cristãos, os Departamentos da Justiça e da Educação publicaram um comunicado nesta quarta, indicando que "retiravam as recomendações feitas a título do artigo IX [contra discriminação] em 2015 e em 2016", sobre o acesso a instalação não mistas, como vestiários e banheiros.
Agora, volta a caber aos Estados federais e aos distritos escolares decidir sobre o tema, que ficou conhecido como "a batalha dos banheiros".
Essa iniciativa do então governo Obama foi questionada pelo governador da Carolina do Norte da época, Pat McCrory, que impunha a utilização dos banheiros públicos em função da identidade sexual, e não da identidade de gênero.
Considerada discriminatória, a promulgação dessa disposição deflagrou imediatamente um protesto de diversos movimentos de defesa dos direitos civis.
A Suprema Corte se reúne mês que vem para estudar o caso de um transgênero de 17 anos da Virgínia, que nasceu mulher, mas se identifica como homem. Ele trava uma batalha para poder usar o banheiro masculino de sua escola.
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